
O ex-policial Militar Moacir Jorge da Costa, o “Moa”, foi absolvido pelos jurados hoje, quinta-fei9ra (08), da acusação de ser o autor do assassinato do funcionário público Gean Oliveira de Araújo, ocorrido há 12 anos. Gean era filho do ex-secretário municipal de Limpenza Pública “Chico Mendes”.
O julgamento foi presidido pelo juiz Eliezer Fernandes, do 1º Tribunal do Júri Popular. Na acusação atuou o promotor Armando Gurgel. Na defesa de “Moa” atuou o defensor público Antonio Ederval de Lima.
O julgamento foi rápido depois que o juiz Eliezer Fernandes entendeu que não havia provas contra “Moa”. O promotor Armando Gurgel, também, entendeu da mesma forma, por isso, pediu aos jurados a absolvição do réu.
O crime ocorreu no dia 31 de outubro de 2003 dentro do bar “Balão Mágico”, no bairro Coroado, Zona Leste.
Consta nos autos que o filho do ex-secretário “Chico Mendes” foi morto por engano. O alvo seria o ex-PM José Benedito Aparecido, o “Bené”.
Além de “Moa”, também, foram pronunciados pelo mesmo crime Luis João Macedo, o “Luis Pulga” e o ex-policial Juarez dos Santos Medeiros, o “Beto Cuzudo”, ambos já mortos.
Ainda de acordo com o processo, “Moa” e os comparsas atraíram “Bené” para uma cilada o bar “Balão Mágico”, mas este desistiu em ultima hora de ir. Por ter semelhança física com “Bené” (negro e alto), Gean acabou executado quando estava sentado em uma cadeira do estabelecimento. O crime foi encomendado pelo traficante do Coroado Ezequiel Melo, o “Kéia”, que não suportava mais ser extorquido por “Bené”.
Apesar da absolvição, “Moa” vai continuar preso por responder por outros crimes como homicídio e tráfico de drogas.