Monte Everest cresce devido à erosão dos rios próximos, revela estudo

Foto: Recorte

A montanha mais alta da Terra, o Monte Everest, está em um ritmo de crescimento não esperado, anunciaram cientistas nesta semana.


O achado faz parte de um estudo recém publicado na revista “Nature Geoscience”, que revelou que as razões por trás desse fenômeno podem estar relacionadas à erosão de um sistema fluvial nas proximidades do gigante Sagarmatha, como também é chamado em nepalês o monte de 8.849m entre o Nepal e o Tibete.

Segundo a pesquisa, a fusão dos rios Arun e Kosi, importantes cursos d’água que se encontram na região do Himalaia, na Ásia, tem criado um grande desfiladeiro na região.

E essa fusão, ocorrida há aproximadamente 89 mil anos, ainda provoca uma erosão significativa, resultando na remoção de grandes quantidades de terra e sedimentos do relevo local e na elevação contínua do Everest e de montanhas vizinhas.

Pelas estimativas da análise, esse processo todo faz com que a montanha aumente de altura em até 2 milímetros por ano, resultando em um crescimento total que variou entre 15 e 50 metros ao longo dos últimos 89 milênios.

Estudos anteriores sobre o crescimento do Everest não especificavam uma taxa de aumento relacionada à erosão fluvial. Em vez disso, se aprofundavam mais sobre os movimentos tectônicos resultantes da colisão entre a placa tectônica indiana e a placa euroasiática.

Fonte: G1

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