
Operações realizadas sobretudo no Nordeste retardaram a votação e podem comprometer o resultado final
Diante das denúncias de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) está dificultando a chegada de eleitores, principalmente no Nordeste, às urnas, o diretor-geral da PRF, o bolsonarista Silvinei Vasques, compareceu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tarde deste domingo (30) para prestar explicações.
À imprensa, o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que as operações foram suspensas, mas que eleitores não foram impedidos de votar.
“O prejuízo que causou aos eleitores foi o atraso, mas volto a dizer: nenhum ônibus voltou para a origem. Todos foram para a seção eleitoral”, disse.
Segundo o ministro, os veículos parados pela PRF nas estradas passavam por vistoria de 15 minutos, sendo que nenhum deles foi obrigado a retornar à origem e pôde transitar até o destino sem impedimentos.
O ministro assegurou que não haverá adiamento do término do período de votação.
Diretor-geral da PRF, que barra eleitores de Lula em estradas, pediu voto em Bolsonaro na véspera do segundo turno.
A Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, entrou com pedido no TSE para a intimação imediata do diretor-geral Silvinei Vasques.

Culpa no cartório
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, chegou a publicar uma foto pedindo voto em Jair Bolsonaro, na noite de sábado (29), véspera do segundo turno das eleições.