O número de mortes em território Yanomami caiu 10% no ano passado. A informação é do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi).
De acordo com o estudo, 308 mortes foram registradas em território Yanomami em 2023, ante 343 do ano anterior. Influenza (gripe), doenças por protozoários e destruição ainda são as principais causas de mortes dos yanomamis.
Por conta disso, o governo federal realizou diversas operações ao longo do ano passado. O objetivo era diminuir os danos causados pela crise sanitária e humanitária.
Entre as ações do Ministério da Saúde no território Yanomami destacam-se a ampliação do número de profissionais em atuação no território; a e realização de testes em massa e busca ativa para detecção de malária; a criação dos primeiros Centros de Recuperação Nutricional na Casai e no Polo Base Surucucu; e a contratação de 22 nutricionistas e uso de 5 toneladas de fórmulas nutricionais com apoio da Unicef.
Para 2024, estão previstas ações estruturantes a partir de um investimento de R$ 1,2 bilhão e a presença permanente da Policia Federal e das Forcas Armadas na região.