Um Procedimento Administrativo instaurado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) vai acompanhar e fiscalizar as políticas públicas voltadas à integração de catadores ao processo de coleta seletiva de resíduos sólidos em Humaitá (a 580 quilômetros de Manaus). A ideia é que sejam disponibilizados os serviços públicos necessários à sua organização e inclusão socioprodutiva.
“Foram feitas diversas visitas ao local destinado ao descarte irregular de resíduos, sendo a primeira vez no dia 18/06/2020. Nessa data constatei mais de quarenta pessoas em situação de vulnerabilidade, atuando na coleta seletiva, dentre elas crianças.
Com isso, foi verificada a necessidade de políticas públicas para adequar minimamente o impacto ambiental decorrente do descarte irregular de resíduos sólidos, além de medidas para formalização das atividades desenvolvidas pelos catadores”, destacou o Promotor de Justiça Weslei Machado Alves.