Mulher condenada por tortura e morte de menina é recapturada no Pará

Roberta Sandreli Rolim, condenada por envolvimento na tortura e morte da menina Marielma de Jesus Sampaio, de 11 anos, voltou nesta terça-feira (24) a cumprir pena em regime fechado. Roberta estava foragida há três meses e foi recapturada, depois de fugir da prisão pela terceira vez. Ela já se encontrava em regime semiaberto, quando saía para trabalhar durante o dia e voltava pela parte da noite para o Centro de Recuperação Feminino (CRF) do bairro do Coqueiro, em Ananindeua.


O assassinato de Marielma teve repercussão internacional e foi denunciado na Organização Internacional do Trabalho (OIT). Filha de agricultores de Vigia, nordeste do estado, a menina foi entregue pela mãe à Roberta e seu marido Ronivaldo Guimarães Furtado, moradores de Belém. O plano da mãe era que a menina trabalhasse e estudasse na capital. Ao invés disso, a menina foi torturada e morta pelo casal três meses depois, em 12 de dezembro de 2005.

Roberta foi condenada a 33 anos de prisão, dos quais já cumpriu 11. De acordo com a 1ª Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), com informações do G1, ela cumprirá a pena em regime fechado até dezembro de 2019.

Ronivaldo Guimarães Furtado, à época do crime marido de Roberta Sandreli, também foi condenado por uma série de crimes cometidos contra a menina, pelos quais deveria cumprir 48 anos de prisão. Ronivaldo já havia cumprido 10 anos, estava em regime semiaberto e, atualmente, encontra-se foragido.

Marielma Sampaio foi morta na casa dos patrões, em Belém. A menina trabalhava como babá para o casal Ronivaldo e Roberta. De acordo com o Ministério Público, Marielma foi torturada com choques elétricos, estuprada e espancada até a morte.

(NOTÍCIAS AO MINUTO)

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