Municípios amazonenses tem até 2024 para acabar com lixões

Foto: Reprodução

Problema ambiental, social e econômico presente na maioria dos municípios brasileiros e em todas as cidades amazonenses, os lixões a céu aberto representam também uma grave ameaça à sociedade por conta da transmissão de doenças, contaminação do solo e da água, e perdas de até R$ 10 bilhões por ano, com a falta de reciclagem dos resíduos, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).


No caso dos municípios amazonenses, este cenário é ainda mais alarmante quando consideradas as características únicas do Estado, como a fauna, a flora e os recursos hídricos. Dados do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) indicam que, atualmente, existem 71 lixões em uso no Estado. Aliás, o Amazonas é o maior gerador de resíduos sólidos urbanos da Região Norte, com média diária de 1,14 Kg/habitante, enquanto a média nacional é de 0,95 Kg/habitante.

Para solucionar estes problemas, o Governo Federal sancionou, em julho de 2020, o Marco do Saneamento que, entre outras medidas, estabeleceu o ano de 2024 para o fim dos lixões em todo o território nacional, de acordo com os planos de resíduos sólidos e o número de

Por definição, os lixões são depósitos a céu aberto onde são depositados e amontoados os resíduos de todos os tipos – residenciais, industriais, comerciais, oriundos da construção civil e hospitalares – sem nenhum tratamento adequado e sem nenhum critério sanitário de proteção ao meio ambiente, o que provoca a contaminação permanente da água e do ar, além de atrair vetores de doenças como germes patológicos, moscas, baratas e ratos.

Por sua vez, nos aterros sanitários, os resíduos são depositados em solos que receberam preparação para esta finalidade, por meio da impermeabilização, nivelamento e selados na base com argila e mantas de PVC, além de possuírem sistema de drenagem para o chorume (líquido resultante da decomposição do lixo). Outra característica importante dos aterros é que os resíduos são cobertos com solo e compactados com tratores, o que dificulta o acesso de agentes vetores de doenças e a contaminação do ar.

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