

Com essa frase, “Não vamos desistir do Brasil”, o ex-governador de Pernambuco e candidato a Presidência do Brasil Eduardo Campos (49) na coligação PSB/Rede terminou sua entrevista ao Jornal Nacional na última terça-feira (13) e na manhã seguinte, morreu em um acidente de avião.
Sua morte embaralhou o cenário da corrida presidencial, impactando tanto a candidata da situação que aparecia na frente nas pesquisas bem como o candidato do PSDB que vinha em segundo lugar nas pesquisas. Eduardo vinha em terceiro lugar, com baixa rejeição e um grande potencial de crescimento com o inicio do horário eleitoral gratuito.
Eduardo Campos e Marina Silva, do alto de seus quase 20 milhões de votos na última eleição presidência de 2010, construíram uma aliança programática entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, é bem verdade que Marina Silva não levou um mísero segundo de televisão para a chapa e mesmo assim, ambos estavam numa sintonia fina para se apresentarem com a melhor alternativa para o Brasil nos próximos quatro anos.
Passado o réquiem, que aconteceu domingo (17), é hora de enxugar as lágrimas, olhar para o futuro da aliança e recompor imediatamente as forças politicas que apoiavam Eduardo Campos escolhendo um novo candidato a Presidência, pois em politica partidária profissional, não existe vácuo, todos os espaços devem ser preenchidos.
Embora ninguém possa afirmar nada nesse momento, o PSB deverá confirmar nos próximos dias, o nome de Marina Silva para cabeça de chapa, trazendo um candidato à vice dos quadros do PSB, os quais nesse momento aparecem os nomes de Beto Albuquerque, Luiza Erundina e Júlio Delgado, porém não dá pra cravar qual deles tem mais chances.
Num processo político diferenciado como esse vivido entre a Rede e o PSB, o respeito mútuo e aprendizagem são os vetores da convergência tão bem construída por Eduardo Campos e que seus lideres agora, devem continuar com a missão e planos para um Brasil melhor, mais justo, mais fraterno e sustentável.
O programa de governo que resultou dessa aliança foi construído com brasileiros e brasileiras, ao longo dos últimos cinco meses, envolvendo todos os partidos da coligação, onde Eduardo e Marina viajaram o Brasil inteiro definindo e organizando os cinco eixos programáticos (1-Estado e democracia de alta intensidade; 2- Economia para o desenvolvimento sustentável; 3- Educação, cultura e inovação; 4-Politicas sociais e qualidade de vida; 5-Novo urbanismo e pacto pela vida). Tudo isso para que eles pudessem se apresentar ao Brasil como uma nova alternativa a polarização do PT/PSDB que governam esse País há mais de 20 anos.
Nós da Rede Sustentabilidade somos o diferente, somos o novo, trazemos a Nova Politica em nosso DNA e é com esse propósito que vamos mudar o Brasil e para isso, temos que ter “Coragem para Mudar”.