
Desmatamento na Amazônia avança apesar dos esforços de comunidades locais para preservar bioma.
Por circunstâncias históricas e negligência das autoridades federais, uma área de aproximadamente 830 mil km² – cerca de 20% do bioma amazônico, quase do tamanho da Venezuela – não está catalogada nem como unidade de conservação, nem como terra indígena, nem como propriedade privada.
Por isso, é menos vigiada e mais exposta à exploração indiscriminada.

Segundo dados do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM), entre 1997 e 2020, 87% do desmatamento na Amazônia em solo público ocorreu em áreas ‘não destinadas’, grande parte em terras invadidas e registradas de forma fraudulenta como privadas.
Os restantes 13% estão distribuídos entre terras indígenas e unidades de conservação.