
Incompetência e descaso: o Amazonas está de fora da Copa do Mundo de Futebol Feminina, que está marcada para 2027, no Brasil, com 32 seleções e sedes confirmadas sem a presença do Amazonas
A exclusão do estado do Amazonas da lista de sedes da próxima Copa do Mundo Feminina representa um grave erro estratégico e uma demonstração clara de incompetência administrativa por parte do governador Wilson Lima e do seu secretário de Estado do Desporto e Lazer, Jorge Elias Costa de Oliveira.
Em um cenário onde o futebol feminino ganha cada vez mais espaço e respeito 044internacional, deixar o Amazonas fora deste evento global é não apenas um retrocesso, mas um desrespeito com o povo amazonense.
O Estado dispõe de uma das melhores estruturas do país para sediar eventos esportivos: a Arena da Amazônia, um dos estádios mais modernos do Brasil, construída com recursos públicos e projetada justamente para colocar Manaus no mapa dos grandes eventos esportivos mundiais.
A negligência em dialogar de forma firme com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e em apresentar um projeto consistente para atrair a Copa ao nosso estado é um indicativo claro da falta de visão e de articulação política por parte da gestão estadual.
Enquanto outras cidades brasileiras se movimentaram, fizeram pressão política, apresentaram propostas e mobilizaram suas estruturas para garantir um lugar no torneio, o Amazonas permaneceu estagnado, sem iniciativa e sem estratégia.
A ausência de diálogo e de uma postura proativa por parte do governador e do secretário da SEDEL escancara uma gestão distante das necessidades e do potencial do estado no cenário esportivo nacional.
É lamentável ver o Amazonas, que sempre foi palco de grandes partidas e conhecido por sua paixão pelo futebol, ser deixado de lado em um evento que poderia não apenas fomentar o esporte, mas também gerar empregos, movimentar o turismo e valorizar a imagem do estado no exterior. A população amazonense merece mais respeito e compromisso com o futuro.
O futebol feminino está em ascensão e o Amazonas perdeu uma oportunidade de ouro de estar no centro deste movimento. Culpa de uma gestão inerte, que falhou com seu povo e com o esporte.
Por José Victor – freelancer do p/ o portal Correio da Amazônia