No Amazonas, 54,7% da vacinação contra febre aftosa competem a cinco municípios

Foto: PH - Visão do Apresentador

Iniciada pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), nesta terça-feira (15/03), em 41 municípios do Amazonas, a primeira etapa da Campanha Amazonas Sem Febre Aftosa tem a expectativa de vacinar, até o dia 30 de abril deste ano, 532.680 bovinos e bubalinos de todas as idades. Desse total, 54,7% das aplicações competem a apenas cinco municípios.


Juntas, as cidades de Autazes (82,6 mil), Itacoatiara (64,4 mil), Careiro da Várzea (56,9 mil), Parintins (49 mil) e Barreirinha (38,5 mil) acumulam um rebanho de mais de 291,6 mil animais.

Considerada uma das estratégias do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a campanha está sendo lançada de forma simultânea em Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará e Urucurituba.

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Segundo o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, a iniciativa coordenada pelo Governo do Amazonas, por meio do Sistema da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) – integrado pela Adaf, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) –, conta com a parceria de pecuaristas, sindicatos rurais, sindicatos de trabalhadores rurais e associações de produtores.

“As equipes da Adaf e do Idam estarão atuando em parceria para que as ações da campanha Amazonas Sem Febre Aftosa atinjam os animais de todas as idades, ou seja, de mamando a caducando, nos 41 municípios que adotam o sistema de criação de várzea e terra firme”, explicou o gestor.

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Para facilitar o acesso dos criadores ao imunizante, Alexandre destaca ainda, que “atendendo orientação e determinação do governador Wilson Lima, o Estado adquiriu vacinas, encaminhou aos municípios e estará disponibilizando as estruturas e orientação técnica do Idam e fiscalização da Adaf para a realização da imunização do rebanho, visando a vacinação de todos os animais, para em breve suspendermos a vacinação e substituí-la por ações de vigilância efetivas”.

A Adaf reforça a importância de os criadores imunizarem seus animais para garantirem a sanidade do rebanho e evitarem a aplicação de multas. Quem não vacinar seu gado estará sujeito a multa de R$ 40 por animal, mais R$ 300 por propriedade.

Notificação – Neste ano, pela primeira vez, a notificação da imunização, procedimento tão importante quanto vacinar o rebanho, estará disponível aos criadores também por meio do atendimento remoto da Adaf, no telefone (92) 99238-5568 (WhatsApp).

Para fazer a comunicação sem sair da sua propriedade o pecuarista deve enviar a nota fiscal do imunizante e a relação dos animais vacinados. O objetivo da ferramenta é encurtar as distâncias e facilitar o acesso dos produtores ao serviço.

A comprovação pode ser realizada também de forma presencial, em um dos escritórios da autarquia.

Imunizante – Os frascos com o imunizante podem ser adquiridos em uma das casas agropecuárias autorizadas pela Adaf e/ou junto ao Idam. A recomendação é que as vacinas sejam mantidas em temperaturas entre 2°C e 8°C (graus Celsius), desde a aquisição até o momento da utilização, incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Agulhas novas precisam ser utilizadas durante o processo, sendo preferível a realização do procedimento durante as horas mais frescas do dia.

A doença – A febre aftosa é causada por um vírus altamente contagioso e é transmitida principalmente por via respiratória, por meio da inalação do agente infeccioso e contato direto ou indireto com animais infectados. Os animais também podem se infectar pela ingestão de produtos de origem animal contaminados com o vírus.

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