A Rede Amazônica de Rádio e Televisão, em parceira com o Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Cultura, realizará no próximo domingo, 2 de abril, às 19h, no magnífico Teatro Amazonas, o pré-lançamento da nova novela das 21h, “A Força do Querer”. A produção televisiva vai retratar a riqueza da cultura paraense, a lenda dos botos e das sereias e até a sabedoria da tribo indígena Ashaninka, que vive na fronteira do Acre com o Peru.
O evento conta com a presença do ator e cantor Fiuk, que integra o núcleo principal da nova trama. Ao lado dos demais integrantes do elenco, ele passou meses em Manaus, na comunidade de Acajatuba, local que será cenário para muitas cenas da trama.
A produção tem ainda participações de artistas locais como Gonzaga Blantez, vocalista do grupo regional Curió, Rosa Malagueta (fofoqueira Neide), Isabela Catão (jovem Gislene), Antônio Carlos Jr. (comerciante/barqueiro Laurentino), Ismael Farias (ribeirinho Everaldo), Francisco Mendes (Padre), Diego Bauer (músico da vila), Paulo Altalegre (policial Vavá), Nivaldo Mota (barqueiro Lourival) e Ednelza Sahdo (Cheirosa, amiga da família de Zeca, interpretado por Marco Pigossi).
O público presente já vai sentir o clima da novela, com surpresas no hall do Teatro Amazonas, e também poderá conferir a apresentação do Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas no evento, junto ao Grupo Regional Curió, que participa da história. Sob a direção artística de Monique Andrade, o Balé Experimental executará coreografias que prometem mergulhar no universo da trama, preparadas especialmente para o tema de abertura, “Quereres”, de Caetano Veloso, e para a canção “Bem Morena”, de Luiz Gonzaga.
Para o ator, radialista, gestor de pessoas Nivaldo Mota (49), a experiência contribuiu para a valorização e profissionalização dos artistas locais: “Fiz cenas completas com os principais personagens, interpretados por Fiuk e o Pigossi. Numa delas, meu personagem, o barqueiro Lourival, recepciona o personagem interpretado por Fiuk e se oferece para prestar serviços para ele na nova cidade”, afirmou ele.
Nivaldo acrescenta que trabalhar na novela foi uma experiência interessante. “Isso nos valorizou como profissionais e nos ajudou no processo de profissionalização. Agora, estou registrado como ator no Ministério do Trabalho, via Sated-BR (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão). Com este registro, estamos habilitados para atuar em teatro, cinema e televisão em qualquer produção do Brasil ou do exterior e nos dá mais credibilidade, dentro do circuito nacional de teledramaturgia”, ressaltou ele, que já atuou como figurante na primeira versão da novela Amazônia da extinta TV Manchete, e na Quatro por Quatro, da Rede Globo, além da minissérie A Justiceira e nos filmes Le Jaguar (França), Dia da Caça (Brasil) e A Selva (Portugal).
A Força do Querer
Na nova trama da Rede Globo, com estreia para o dia 3 de abril, escrita pela acreana Gloria Perez e com direção artística de Rogério Gomes, direção geral de Pedro Vasconcelos e direção de Davi Lacerda, Luciana Oliveira, Claudio Boeckel, Roberta Richard e Fábio Strazzer, questões que envolvem os desejos e quereres das pessoas se traduzem através da história de diferentes personagens e suas escolhas, tendo como trama central do enredo, o amor e a paixão vividos pelo jovem da alta sociedade carioca, Ruy (interpretado por Fiuk), que fica encantado pela sedutora Ritinha (Isis Valverde) de Parazinho – vila fictícia no Pará –, noiva do bom rapaz Zeca (interpretado por Marco Pigossi).
Gravada durante um mês na região Norte do país, na maior parte do tempo na Comunidade Nossa Senhora do Perpetuo Socorro – Vila de Acajatuba, localizada dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, à margem direita, distante 60 km de Manaus, cenário da fictícia Parazinho, a novela valoriza a região Norte até o final, já que os personagens do Pará se mudam para Portugal Pequeno, em Niterói, levando sua cultura. Para o diretor artístico Rogério Gomes, a novela trata de temas muito universais: “O público irá se identificar com os temas e com o habitat de grande diversidade que compõe a fauna e flora amazônicas”, aposta.
