O Aliança naufragou com a família Bolsonaro e apoiadores dentro

Luis Felipe Belmonte Santos, vice-presidente e operador do partido Aliança Pelo Brasil, afirmou que não há pressa para que tudo seja devidamente regulamentado. Mas o certo é que o partido do presidente Bolsonaro naufragou na intenção de participar das eleições municipais de 2020.


Os coletores de assinaturas pelo Brasil terão até o dia 4 de abril (06 meses antes da eleição), para registrarem 492 mil assinaturas e oficializar o Aliança. O tempo é curto.

Há um mês da data limite, o TSE registra apenas 7 mil aliados (como são chamados os apoiadores) aptos a serem admitidos como filiados à legenda.

Vídeo do (01)

O senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ), o filho 01, até gravou um vídeo reconhecendo e lamentando que o Aliança pelo Brasil, partido criado pelo presidente Jair Bolsonaro, não conseguirá ser registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a tempo de disputar as eleições municipais deste ano.

Flávio Bolsonaro justifica dizendo que ‘virão’ para as próximas eleições – foto: arquivo

“Apesar de todo o suporte técnico que o TSE tem dado na criação do partido, ele infelizmente não vai se viabilizar a tempo. E não apenas por isso. Há uma decisão política nossa de que é melhor a formação do partido acontecer com bastante calma. Não tem porque ter pressa já pra esse ano. Nós queremos 1 partido para o resto da vida. Um partido que vai chegar muito bem estruturado e organizado para 2022 e todas as eleições seguintes, e não apenas para esses períodos”, justificou o senador.

Desculpa

A desculpa dada pelo senador sem partido, serve como pano de fundo para encobrir a dificuldade de se chegar ao número exigido pelo Tribunal, para o registro da Sigla. O Aliança está muito longe do número necessário.

Das mais de 22.000 assinaturas do partido analisadas, 7.298 foram consideradas válidas e 15.032, inválidas. Há ainda 55.407 assinaturas para serem analisadas.

O Aliança Pelo Brasil, deixa dezenas de pré-candidatos na mão: Isto É.

Ainda de acordo com dados do Tribunal, os dados mostram ainda que 78% das assinaturas negadas se deram porque o eleitor que preencheu a ficha de apoiamento já era filiado a outro partido. Estas poderiam ter sido validadas caso o STF (Supremo Tribunal Federal) tivesse tornado válido que 1 eleitor já filiado a 1 partido pudesse assinar lista apoiando a criação de uma nova legenda.
Adeus aliança …

Com informação Isto É, Poder 360

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