O lixo continua à espera da enchente dos rios e igarapés de Manaus

Basta uma ligeira olhada em direção às margens dos igarapés da cidade de Manaus, para perceber um cenário deprimente e infestado de lixo doméstico, industrial e de sobra das festas dos programadores de eventos festivos. O lixo está lá esperando, pacientemente, pelas cheias dos rios, que devem começar em menos de dois meses.

É no período das cheias, que toneladas de material descartáveis são lançados no leito do Rio Negro, poluindo a orla até desembocar no Rio Amazonas, contaminando o meio ambiente, peixes e moradores ribeirinhos, rio abaixo.

O culpado é o poder público? Evidente que não. São as pessoas mal educadas, sem costumes, sem noção dos danos que os materiais descartáveis e todo tipo de lixo podem causar ao meio ambiente, quando jogados nos rios e igarapés. Ao poder público, recai a culpa pela falta de programas educacionais sobre o tema meio ambiente, como evitar a poluição e os seus malefícios.

Lixo é o que não falta, nas praias da Ponta Negra, Praia da Lua, praia do Tupé, praia do Açutuba, Cachoeira do Urubuí dentro da cidade de Presidente Figueiredo, o banho da cidade Rio Preto da Eva e demais. É tanta falta de zelo da população, que o poder público não consegue acompanhar, com a limpeza, o ritmo dos poluidores de praias, ruas e igarapés.

A população mal educada, continua agredindo a natureza, indiscriminadamente. Quando ela responde, eles acusam os serviços públicos de limpeza urbana e até a Deus pelos seus males, mas, jamais a se próprios pelas toneladas de lixo, que despejam até das janelas dos carrões de luxo em plena avenidas do Centro da cidade.

Projeto

Para amenizar os danos e reduzir a quantidade de lixo dos eventos festivos, que vão parar nos rios e igarapés, a vereadora Rosi Matos (PT), está fazendo uma indicação ao prefeito Arthur Neto (PSDB) para que ele tome as providências necessárias para a limpeza dos igarapés no período das vazantes e que envolva a população nessas ações.

A frente de obra proposta pela vereadora Rosi, teria como finalidade criar uma ampla ação de limpeza e conservação ambiental, mas envolvendo os moradores do entorno dos igarapés, hoje vistos como um dos principais responsáveis pela poluição dos leitos dos igarapés de Manaus.