
“O MBL, como qualquer agrupamento que tenha mais de seis membros e não seja escoteiro ou mórmon, não tem qualquer unidade interna. E o acirramento se aprofundou nas últimas semanas nas eleições presidenciais”, diz Ricardo Miranda no site Os Divergentes, acrescentando que Kim Kataguiri, líder do MDB, empurrou o movimento “para debaixo do toldo da Riachuelo, mas o toldo ruiu e o empresário pernambucano Flávio Gurgel Rocha, ex-deputado federal, ex-candidato à Presidência em 1994 e o nome favorito do Movimento Brasil Livre para ocupar o Planalto sumiu como produto em liquidação”.

“Sem chão, o MBL começou a flertar com o Partido Novo do milionário João Amoêdo, mas aí começou uma rebelião interna, liderada por Renan Santos, auto-intitulado coordenador nacional da entidade, que não aguentou o solavanco e decidiu botar a boca no trombone. Ex-vice-presidente do Unibanco e membro do conselho de administração do banco e depois do Itaú-BBA, ex-homem forte da João Fortes, Amôedo era pule de dez, mas aí Renan Santos, se encheu de brios , correu para seus canais nas redes sociais, inclusive um certo “Boletim da Liberdade”, um dos informativos do partido, e avisou que apoiar Amoêdo, nem pensar”, continuou.
Segundo Miranda, “a coisa só piorou quando Geraldo Alckmin magnetizou o Centrão para sua coligação e, junto, o DEM, ancoradouro partidário do MBL. Em 2018, a principal aposta do MBL é na eleição de Kim Kataguiri e Arthur do Val, o tal “Mamãe Falei” – o cara que agrediu Ciro Gomes e depois se disse agredido -, como, respectivamente, deputado federal e estadual por São Paulo”. “Ambos são estrelas nacionais do movimento e disputarão pelo DEM”.
Leia a íntegra no site Os Divergentes