O motivo da fusão de Braga/Arthur é revelada em mesa de restaurante

Uma conversa registrada pelo Brasil247.

Em uma conversa informal, quatro parlamentares do Amazonas praticamente elucidaram o porque do casamento, meio às pressas e sem o consentimento dos pais, feito pelo prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), com o senador Eduardo Braga (PMDB).
Na mesa de um restaurante em Manaus, eles chegaram à seguinte conclusão: o senador Eduardo Braga ficou conhecido no meio empresarial como um político que não sabe cumprir acordos com os parceiros, tanto políticos como empresariais. Daí estar meio sem teto, para emplacar a chapa do seu pupilo, Marcos Rotta (PMDB), em condições de fazer frente às duas coligações fortes, que estavam pontuando até então: “Mudança Para Transformar” de Marcelo Ramos (PR) e “Por uma só Manaus” de Arthur Neto (PSDB).


Do outro lado, a noiva carente de recursos para manter as obras na cidade, resolveu dar o pulo do gato, fazer um grande negócio e, aceitar os dotes do noivo, que prometeu trazer socorro ministeriais para pelo menos, tapar os buracos das ruas de Manaus, ainda nesse verão. Pronto!… O casamento foi feito. É certo que ninguém entendeu porque dois seres humanos de gostos totalmente opostos estariam unidos, se abraçando mesmo com final trágico previsto para breve.

Isso porque os empresários não querem apoiar quem é visto como exímio praticante do “cozinhar pato em banho-maria”. A coligação formada pelo prefeito Arthur Neto, estava caminhando bem, na frente, com possibilidade de dar trabalho para as outras chapas, o próprio cordeiro sacrificado Marco Rotta, estava com possibilidade de ir para o segundo turno, aí chegou a promessa de fartura no reino, em troca de abrigo para o PMDB e seus agregados.

Uma conversa registrada pelo Brasil247.
Uma conversa registrada pelo Brasil247, com cara de poucos amigos.

Foi o passo inicial para o declínio, o prejuízo para Arthur Neto ficou evidenciado, os aliados não entenderam e os parceiros se acharam meios traídos. Arthur abrigou um estranho no ninho, mesmo correndo o risco de perder o apoio empresarial, da classe média e de aliados, muitos deles dentro da própria legenda. Dois parlamentares à mesa, são do partido do prefeito.

Para esses mesmos parlamentares, a classe média de Manaus tem em média 200 mil eleitores. O Arthur perdeu 60% dessa fatia importante do eleitorado, principalmente, porque eles são formadores de opinião, que tem empregadas, caseiros, que tem funcionários e eles já estão pedindo que não votem no Arthur. A classe média é a mais difícil de se conquistar, ela é muito rigorosa.

Mas suponhamos que o Arthur ganhe e na metade do mandato ele resolva se lançar senador, quem fica prefeito é o Rotta, que é do PMDB e tem como padrinho Eduardo Braga que também é do PMDB, que quer o governo. Aí fica a questão, o medo: o PMDB vai dominar o Estado, como está acontecendo em nível de Brasil? Eles tem a fama de usurpadores do poder. Aqui e no restante do País.

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