
Aos olhos complacentes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Defesa Civil, cresce a cada dia mais, a invasão no barranco da antiga Companhia Siderúrgica da Amazônia (Siderama), próximo ao porto da Ceasa.
Até bem pouco tempo, os invasores ocupavam só o barranco que dá vista para o Quartel da Marinha. Mas, da semana passada para cá, começaram a ocupar a parte plana, onde funcionavam os depósitos e os fornos de fundição de aço da Siderama.

Essa invasão (favela) é mais um presente do Polo Industrial de Manaus (PIM) e da Suframa para a já combalida regularização fundiária da cidade. A Outra favela ‘doada’ tem uma extensão equivalente a 5.600 hectares, na zona Leste de Manaus e foi invadida por aproximadamente 45 famílias Pista da Raquete ao lado do bairros Distrito Industrial 2, em 2012.

A situação é preocupante, tanto pela formação de outra favela na área do Polo Industrial de Manaus (PIM), quanto pelos riscos de desmoronamentos e mortes que as famílias de invasores estão sujeitas, nesse período chuvoso na Região Norte do Brasil.
Se a Suframa não tem interesse no local, seria importante fazer a doação do terreno para a Marinha do Brasil ou, para o Governo do Estado implantar o porto fluvial para embarcações do Rio Madeira e Solimões.

É hora do órgão federal contribuir com a não formação de mais favelas na cidade de Manaus.
Com informações de Paulo Onofre