
A prefeita Patrícia Lopes (União Brasil), voltou às pressas do desfrute das maravilhas e do frio em uma das mais famosas cidade turística do Brasil, a cidade de Beto Carreiro em Santa Catarina, depois que ela e uma caravana formada por secretários, assessores e familiares, que tinham ido ajudar a comemorar o aniversário do filho e fazer turismo, descobriram que a cidade estava virando do avesso.
Enquanto ela estava fora, os professores fizeram acampamento no prédio da prefeitura para forçar a prefeita pagar o Fundeb, da mesma forma, pequenos e médios agricultores despejaram sua produção estragada na frente do prédio da administração municipal, todos reclamando dos atoleiros, que se transformaram os ramais em todo o município e, pior, deixou margem para a reeleição antecipada do presidente da Câmara Municipal, em uma eleição feita às pressas.

Para o comunitário um dos prejudicados com os atoleiros dos ramais, Franciney Nascimento da comunidade Cristo Rei, a cidade de Presidente Figueiredo está sem administração a muito tempo, as ruas cheias de buracos e lama, e a Prefeita Patrícia Lopes (UB) fazendo turismo no Sul do País.

Eleição às pressas
Em uma lance de esperteza, o presidente da Câmara Municipal, vereador Marcos Nascimento (PSB), aproveitou a brecha deixada pela prefeita e resolveu ganhar mais um mandato de dois anos.
Marcos Nascimento viu que a ausência da Prefeita Patrícia Lopes (União Brasil), era favorável para a sua reeleição e resolveu antecipar a votação da Mesa Diretora para o dia 22/06. Com isso, ele jogou a bronca para cima da oposição, que foi pega de calça curta.
“Até quando vamos ter que esperar que a Senhora prefeita Patrícia Lopes do MDB brinque com o nosso município?”, pergunta.
Denúncia séria
Na sede da prefeitura, as denúncias são mais grave ainda. Populares, comunitários e internautas tem falado do nepotismo e desvio de função praticado pela atual prefeita.
Patrícia tem como escudeiros na prefeitura, a sua tia Elianda Miranda dos Santos Rocha, que é sub-secretária de gabinete e o seu marido, Roberto Rocha, que segundo comentam, ele está é funcionário da educação, mas do governo do Ceará. Por isso não pode entrar na folha de pagamento de Presidente Figueiredo, mas manda mais que o vice-prefeito Anderson Leal (Podemos).
E ainda tem o irmão da prefeita, Germano Miranda Lopes, que é sub-secretário de infraestrutura e que manda mais que o titular da pasta. “O irmão manda na Secretaria de Obras a Tia da prefeita e o marido mandam no gabinete e na prefeitura, mesmo sem ter portaria”, explica.
Ou seja, Roberto Rocha trabalha de graça sem remuneração só por amor ao município. Além deles, as pessoas destacam que existem mais de ‘10 parentes’, entre primos e sobrinhos e amigos dos sobrinhos, tios, primos. É uma farra.
Ministério Público
“Estão nos fazendo de bobos. Esperamos que a Ministério Público, a Promotoria de Justiça, os tribunais tomem providências urgentes”, faz o pedido de socorro o comunitário Franciney.
