
O anfiteatro do Parque Municipal do Mindú, será um dos palcos ocupados por grupos internacionais de teatro e dança que estarão participando, em 2016, na cidade de Manaus, do 35º Congresso Mundial de Teatro. O evento que é realizado, a cada dois anos, pelo International Theatre Institute (ITI), ligado à Unesco, com sede em Paris, trará para Manaus, no próximo ano, delegações de mais de 70 países para discutir a política mundial de artes cênicas.
É a primeira vez que o congresso acontece no Brasil e nas Américas, e terá Manaus como cidade-anfitriã, com o apoio da Prefeitura de Manaus, através da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e o Conselho Municipal de Cultura (Concultura).
O secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Itamar de Oliveira Mar, recebeu a visita do presidente do Concultura, o escritor Márcio Souza, que é membro do comitê executivo do instituto, no qual representa o Brasil, para dar início às tratativas relacionadas à utilização dos espaços públicos geridos pela Semmas, a exemplo do anfiteatro do Parque do Mindu, para apresentações.
Com capacidade para 700 pessoas, o anfiteatro é considerado um espaço privilegiado para a apresentação de espetáculos artísticos em meio à natureza. A expectativa é de que o local seja palco de apresentações de dança dentro da programação que ainda está sendo elaborada pela entidade internacional e que deverá se multiplicar por diversos outros locais da cidade.
Considerando a importância do evento,todos os parques e espaços protegidos foram colocados à disposição, para apresentações do Congresso Mundial de Teatro.
O presidente do Concultura destacou que todos os anos em que ocorre, o Congresso elege um lema. Em 2016, será “A Natureza é o Nosso Palco”. Segundo Márcio Souza, o objetivo do evento é alinhar a política mundial de artes cênicas, com atividades pedagógicas, por meio de oficinas, palestras e cursos; discussões acerca de questões administrativas da entidade e as apresentações de teatro, dança e música. O último congresso aconteceu em 2014, na Armênia.