

No próximo dia 6 de agosto, soldados, cabos e sargentos irão paralisar duas atividades por duas horas pela manhã, duas horas a tarde, e duas a noite. Naquele dia, os PMs até irão para as ruas de Manaus, mas não irão atender nenhuma ocorrência.
A convocação está sendo puxada pela Associação dos Polícia Militares do Estado do Amazonas (APEAM), que pretende parar, também, o serviço nas Companhias Interativas Comunitárias (Cicom), quartéis, e demais unidades da PM.
Do efetivo de 9.500 policiais da ativa, 6.200 estão na capital e 3.300 no interior, dos quais devem parar atividades, parte dele.
Segundo o presidente da APEAM, Gerson Feitosa, a situação está insustentável entre soldados, cabos que estão trabalhando com fardamento e coturnos velhos, o que tem revoltado os praças que, ao reclamarem, junto aos superiores, ou sofrem represália ou punição por isso.
Foi o que ocorreu com o soldado Hernandes Menezes Soutelo que foi preso pelo tenente coronel Saunier, por ter ido trabalhar a paisana, no último dia 06, no quartel da Companhia de Guardas, justamente, por vir reclamando há quatro meses da falta de fardamento.