
O pastor Felipe Heiderich, de uma igreja evangélica na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, chegou a ficar preso numa cela comum de Bangu depois que a pastora Bianca Toledo o acusou de pedofilia, juntamente com o então senador bolsonarista Magno Malta.
Felipe era o segundo marido de Bianca e foi denunciado por molestar sexualmente o filho dela. A Justiça o absolveu, mas isso não impediu o massacre.
Felipe agora está sendo alvo de ataque de evangélicos, inclusive a minoria que o apoiou, por ter se assumido gay e revelar, em entrevista, que está namorando o youtuber Bruno de Simone.
Foram tantos ataques que ele tirou as postagens de seu Instagram. Um seguidor disse: “Você trocou Jesus pelo diabo”.
Outra o chamou de mentiroso, pecador e que iria arder no fogo do inferno. Muitos ainda tentaram associar sua orientação sexual à pedofilia. “Agora eu sei: era tudo verdade”, comentou uma evangélica.
Heiderich divulgou hoje um vídeo (veja abaixo) em que fala sobre os ataques.
“É muito ódio”, disse, colocando as mãos sobre o rosto. “Não confundam homossexualidade com pedofilia”, comentou, em outro momento.
Essas manifestações confirmam a intolerância de setores expressivos da comunidade evangélica, base de apoio de Jair Bolsonaro.
Heiderich disse que não usará mais o título de pastor, mas continuará falando “do amor de Jesus”.
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