Patrimônio Cultural do Norte é tema de semana de eventos em Belém (PA)

Foto: Divulgação

Ao longo de uma semana, Belém, capital do Pará, será palco de uma série de eventos para promover o Patrimônio Cultural do Norte do país. De 05 a 09 de novembro, a cidade recebe a cerimônia da maior premiação do Patrimônio Cultural Brasileiro, um seminário internacional reunindo especialistas de vários países e, também, pode assistir ao reconhecimento de três bens da região Norte que passarão a ter a proteção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: um Geoglifo do Acre, o Marabaixo, do Amapá, e o Complexo Cultural Boi Bumbá no Médio Amazonas e Parintins (AM). A promoção e valorização do Patrimônio Cultural do Norte foi uma das missões do Iphan durante todo o ano de 2018.


Técnicos e gestores do Iphan estarão reunidos em Belém durante a Semana, que começa no dia 05 com a reunião do Comitê Gestor, em evento administrativo. Nos dias 06 e 07, no Teatro Maria Sylvia Nunes, entre 9h e 18h, será realizado o Seminário Internacional Gestão do Patrimônio Cultural do Norte. Com patrocínio do BNDES e da Vale, o evento vai reunir pesquisadores, gestores governamentais, estudantes, equipes do Iphan e representantes das comunidades locais para uma série de discussões com especialistas brasileiros e estrangeiros. Assim, o Iphan amplia o debate sobre o tema, colocando o Patrimônio Cultural como importante ativo para o desenvolvimento social, econômico e sustentável.

Ainda no dia 07, às 19h, no mesmo local, será lançada a edição especial da Revista do Patrimônio, composta por dois volumes que reforçam a discussão sobre o tema do Patrimônio Cultural do Norte. Com patrocínio da Vale, a publicação, editada pelo Iphan desde 1937, traz, por meio de mais de 30 artigos de diversos autores, temas relevantes sobre as culturas de diferentes etnias da região Norte, mitos, tradições, formas de expressão, problemas locais e regionais, situações de impacto ambiental e cultural, e visões do trabalho do Iphan nessa extensão territorial e cultural.

Foto: Divulgação

Nos dias 08 e 09, no Museu Histórico do Estado do Pará, a reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural vai avaliar o tombamento de um Geoglifo do Acre e o registro do Marabaixo, do Amapá, e do Complexo Cultural Boi Bumbá no Médio Amazonas e Parintins (AM). O Conselho Consultivo é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, antropologia, arquitetura e urbanismo, sociologia, história e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Ministério da Educação, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), o Ministério do Meio Ambiente, Ministérios das Cidades, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

Cartão-postal e ícone da cidade de Belém, o Theatro da Paz será o palco da grande festa do Patrimônio Cultural Brasileiro, encerrando o ciclo de atividades na capital paraense. Na noite do dia 09 de novembro, acontece a cerimônia de premiação do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, com o apoio da Xingu-Rio Transmissora de Energia (XRTE) e patrocínio da Vale. A grande festa do Patrimônio Cultural Brasileiro reúne representantes das oito ações vencedoras da edição 2018, selecionadas entre 302 inscritos e reconhecidas por promoverem a proteção, preservação e divulgação do rico Patrimônio Cultural de todo o país. Público e premiados assistirão à apresentação culturais da região e ao show da cantora paraense Lia Sophia.

A riqueza e a diversidade do Norte do Brasil

Reunindo Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a região Norte é formada por múltiplas belezas naturais e culturais. Possui dezenas de edificações e monumentos protegidos pelo Iphan, mais de cinco mil sítios arqueológicos, além de expressões culturais como o Círio de Nazaré, no Pará, e a Arte Gráfica Wajãpi, do Amapá, que são, também, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

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