
Após as rebeliões que ocorreram em penitenciárias do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, desde o início do ano, e deixaram quase 100 presos mortos, os líderes das facções criminosas envolvidos no massacre começaram a ser transferidos para presídios federais. Mas, de acordo com números do Ministério da Justiça, as quatro unidades sob o comando da União estão a 303 vagas de atingirem a capacidade máxima.
Segundo informações do portal G1, cada uma das unidades tem capacidade para receber 208 presos – somados, os presídios têm 832 vagas.
Atualmente, há quatro presídios federais no Brasil, localizadas em Mossoró, no Rio Grande do Norte; Porto Velho, em Rondônia; Catanduvas, no Paraná; e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

De modo geral, as penitenciárias federais abrigam presos que não poderiam ficar nas unidades prisionais dos estado por questões de segurança. Segundo o Ministério da Justiça, não há um número máximo de presos estipulado para cada presídio, mas o ideal é que cada uma das unidades atue com algo em torno de até 80% da lotação, seguindo determinação do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Com isso, o total de vagas nos presídios federais, se levada em conta a lotação estipulada pelo Depen, é de 665. Segundo o Ministério da Justiça, até a última sexta, havia 529 presos nos quatro presídios federais.
Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO