

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros do Amazonas deu, ontem, terça-feira (20), um passo importante para definir a proposta de projeto de lei que vai ser apresentada ao governador do Estado, possivelmente, ainda nesta semana, sobre a evolução da carreira dos praças, interstícios para promoções e realização de novos cursos.
A proposta é resultado de assembleia geral realizada ontem por cerca de 2 mil policiais e bombeiros militares na sede da associação da categoria, segundo o presidente da associação, Alcimar Maciel, o Cabo Maciel. A entidade tem cerca de 6 mil filiados.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Almir David, participou da assembleia onde os pontos da proposta elaborada pela associação dos praças foram apresentados, discutidos e aprovados pelos participantes da reunião, que contou ainda com representações de policiais militares dos municípios de Itacoatiara, Manacapuru, Manicoré, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Careiro e outros.
De acordo com o Cabo Maciel, a proposta de projeto de lei foi elaborada de acordo os critérios estabelecidos pela lei estadual 2.814, de 21 de julho de 2003, sobre a evolução da carreira de soldados, cabos e sargentos da Polícia Militar do Amazonas. “A ideia da proposta é, entre outros pontos, beneficiar a todos com promoções por tempo de serviço, em curto espaço de tempo, sem prejudicar os policiais mais antigos”.
O projeto que vai ser apresentado à Casa Civil do Governo do Estado pretende corrigir injustiças históricas na carreira dos policiais, como a situação em que o praça tem 16 anos de serviços prestados e nunca recebeu uma promoção, segundo Maciel.
O secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel PM Paulo Roberto Vital, disse que o governador José Melo está aberto para acolher e avaliar a proposta dos policiais, atendendo o que estiver nos limites impostos pela lei, como a responsabilidade fiscal. “A marca do Governo Omar e José Melo foi o de tratar a segurança pública como prioridade e justiça. Os direitos dos servidores não vão ficar esquecidos, como antes acontecia”, afirmou Vital.