Com autorização da 2º Vara da Justiça Federal no Amazonas, a Polícia Federal-Am está divulgando as imagens de três condenados sentenciado dentro do processo federal da “Operação Vorax”, no último mês de julho deste ano.
As imagens são do irmão do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, Carlos Eduardo do Amaral Pinheiro ( condenação: 41 anos, 4 meses e 41 dias de reclusão), Adriano Teixeira Salan ( condenação: 16 anos, 1 meses e 15 dias de reclusão) e o empresário e jornalista Haroldo Portela Azevedo ( condenação: 32 anos, 8 meses e 41 dias de reclusão), todos sentenciados em primeira instância por crimes investigados pela PF na “Operação Voraz”, os quais se encontram foragidos.
Qualquer informação do paradeiro dos citados foragidos, a Polícia Federal pede para ligares nos seguintes números: No Brasil 92 – 3655.1515 e , 92 – 3655.1517 e no exterior +5592-3655.1515 e +5592-3655.1517
A Justiça Federal no Amazonas condenou no mês de julho deste ano 20 envolvidos no esquema de corrupção de fraudes a licitações e desvios de recursos públicos na Prefeitura de Coari. Na relação condenatória estão o irmão do ex-prefeito da cidade Adail Pinheiro, Carlos Eduardo do Amaral Pinheiro, e ex-secretário de Administração da cidade, Adriano Teixeira Salan.
O irmão de Adail Pinheiro recebeu a maior pena aplicada pela Justiça: condenado a cumprir 41 anos e quatro meses de prisão em regime inicialmente fechado. Ele é apontado como um dos principais articuladores e, ao mesmo tempo, beneficiário do esquema criminoso instalado na Prefeitura de Coari, ora vencendo licitações por meio de “laranjas”, ora convencendo empresários a aderir ao esquema fraudulento.
Outros dois participantes do núcleo da organização criminosa também receberam penas severas na sentença. O empresário Haroldo Portela de Azevedo foi condenado a 32 anos e oito meses de prisão em regime inicial fechado e ao pagamento de 505 dias-multa somados a multa de R$ 279.597,62 devidamente corrigidos. Já Adriano Salan, ex-secretário municipal, deverá cumprir 16 anos e um mês de prisão inicialmente em regime fechado e terá de pagar 185 dias-multa. Os três, segundo a Justiça, “exerciam poder de mando, figurando, igualmente, como autores intelectuais dos diversos crimes engendrados pelo grupo.
As investigações da “Operação Vorax” referentes ao caso tiveram início em 2004, a partir de uma representação encaminhada pelo MPF à Polícia Federal, que relatou haver irregularidades na execução de convênio firmado entre a prefeitura de Coari e a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, para a construção de um aterro sanitário no município.
A “operação Vorax”, foi deflagrada em em 2008, ecumpriu mandados de prisão preventiva e apreendeu, entre diversos outros materiais e equipamentos eletrônicos, quase R$ 7 milhões em dinheiro no forro de uma casa localizada em um conjunto habitacional construído pela prefeitura, em Coari, que seriam apenas uma parte dos recursos públicos desviados pelo grupo.