
O período chuvoso facilita a proliferação do caramujo africano (Achatina fulica). Por isso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), seguindo a determinação do prefeito de Manaus, David Almeida, orienta a população a combater e coletar, de forma segura, os focos desse molusco na cidade.
O caramujo não possui predador natural e está relacionado entre as piores espécies exóticas invasoras de ocorrência mundial. Além disso, o caramujo carrega o vetor de doenças como a hepatite e meningite. A carapaça do caramujo acaba servindo de criadouro para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana.
É necessário saber diferenciar os caramujos nativos dos africanos. O africano chega a atingir até 15 centímetros. Além de maior, ele é mais alongado e mais escuro do que a espécie nativa, a partir daqui o trabalho vai se dedicar ao manejo correto do molusco, lembrando que, para fazer esse trabalho de coleta, a pessoa tem que estar com as mãos protegidas com luvas ou sacos”, disse o chefe da Diea.
Passo a passo
Deposite os caramujos em sacos plásticos; esmague os caramujos nos sacos; abra o saco plástico e coloque um pouco de sal grosso ou cal; feche corretamente o saco plástico e coloque no horário em que o carro coletor passa em sua região.