Presos da operação ‘Rio Madeira’ deflagrada em Humaitá, já estão em Manaus

Presos na operação " Rio Madeira", em Manaus/Foto: PC
Presos na operação " Rio Madeira", em Manaus/Foto: PC
Presos na operação
“Rio Madeira”, em Manaus/Foto: PC

Dez homens presos na operação “Rio Madeira”, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas, na última sexta-feira (28), no município de Humaitá, foram transferidos para Manaus, no início da tarde de ontem (04), pelos integrantes do Grupo Força Especial Resgate e Assalto (FERA) e Policiais Civis do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Após o desembarque no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Oeste, eles foram conduzidos para a sede do DRCO, situada na rua São Francisco, bairro Coroado 3, na Zona Leste de Manaus. Após os procedimentos legais necessários, serão encaminhados à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde ficarão presos aguardando julgamento.


Durante a operação “Rio Madeira”, 21 pessoas foram presas por envolvimento com o tráfico de drogas naquela região, das quais o policial militar Cilas Jérrison Pinto da Silva, investigado por facilitação na entrada de drogas e celulares na unidade prisional de Humaitá durante os seus plantões.

A operação teve a finalidade de combater o tráfico de drogas no município e a ação criminosa interestadual. Ainda no dia da operação, dia 28, nove presos considerados de alta periculosidade foram trazidos para Manaus e outros dez detentos chegaram nesta quinta-feira (04), obedecendo a determinação do juiz Jeferson Galvão de Melo, da 1ª Vara de Humaitá.

Efetivo empregado

Cerca de 80 Policiais Civis integraram a ação, coordenada pelo Diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Delegado Sandro Sarkis. Policiais Civis das Especializadas em Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE), Homicídios e Sequestros (DEHS), do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (FERA) participaram da operação, que também contou com o Grupamento de Operações Aéreas (GOA), Policiais Civis de Humaitá, além de parceria com a Polícia Civil de Rondônia.

Segundo Sarkis, as investigações duraram mais de quatro meses. Durante esse período, ainda de acordo com o Delegado, foi constatado por meio de grampos telefônicos, feitos com autorização da Justiça, que um plano vinha sendo arquitetado para a execução de um dos delegados de Humaitá, além de conspiração para atentar contra a integridade física de outras autoridades do município.

“A Polícia Civil vem se fazendo presente nos municípios por meio dos novos Delegados de Polícia, empossados neste ano. E isso tem incomodado os criminosos que antes tomavam conta das cidades do interior”, ressaltou. E enfatizou que a operação Rio Madeira também veio para combater o tráfico de drogas interestadual que ocorre por conta da proximidade entre Humaitá e a cidade de Porto Velho, que também fica próximo a Bolívia, conforme explicou.

Foram apreendidos quase 2 kg de drogas, sendo 1,178 kg de pedras com aparência de cocaína e 420 gramas de maconha, três motocicletas e um veículo, e mais de 10 aparelhos celulares. No total, 22 mandados de busca e apreensão e prisão preventiva foram expedidos, dos quais 21 foram cumpridos, alguns deles na unidade prisional do município. Entre os crimes, os presos vão responder por tráfico e associação ao tráfico de drogas (Artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06).

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