Professores estaduais param se suas reivindicações não forem atendidas

Professores param se não forem atendidos/Foto: Hudson Fonseca
Professores param se não forem atendidos/Foto: Hudson Fonseca
Professores param se não forem atendidos/Foto: Hudson Fonseca

Os professores estaduais definiram indicativo de greve geral para o próximo dia 11 deste mês, caso o Governo do Estado não homologue os benefícios solicitados pela categoria, em decisão anunciada durante a Audiência Pública, de iniciativa dos deputados estaduais Luiz Castro (PPS) e José Ricardo (PT), na tarde de ontem (02), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Segundo o deputado Luiz Castro, o objetivo da audiência foi tratar dos benefícios já aprovados pela Casa, mas ainda não confirmados pelo Governo do Estado. “Os educadores lutam há anos pelas mesmas reivindicações: 20% de reajuste salarial, auxílio alimentação e vale-transporte, estes últimos direitos básicos de qualquer trabalhador”, assinalou o parlamentar.


Um plano de saúde, como têm os educadores da Secretaria Municipal de Educação (Semed), é outra reivindicação dos servidores estaduais, além das eleições para diretor de cada escola. O professor, de acordo com Luiz Castro, também sofre com o desrespeito à Lei Federal da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP).

Mobilização

O coordenador de comunicação da Associação dos Professores de Manaus (Asprom), Lambert Melo, reclamou que vêm à Assembleia há quatro anos, mobilizando a categoria, de forma independente, para lutar pelos benefícios que o Governo deve aos educadores.

Se até o dia 07 de abril, data limite para a homologação do reajuste salarial, não houver uma resposta, a categoria promete reunir-se para decidir pela greve geral, independentemente do indicativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). “O Governo só responde ao Sinteam, que não tem mais credibilidade. O Estado tem que negociar com a base e outras representações, caso contrário, não haverá legitimidade”, afirmou Lambert Melo.

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