PT, PCdoB, PSOL e Rede massacrados

Economista Osíris Silva (AM)

Osíris Silva


O projeto de poder bolivariano alimentado pelo PT e sua base aliada esbarrou mais uma vez, neste segundo turno das eleições municipais, na soberania do povo brasileiro, que disse expressivo e peremptório não a ranços ideológicos superados, e a aventuras esdrúxulas e estranhas às tradições democráticas imperantes no Brasil.
O PT só ganhou em Rio Branco, Acre, e a Rede, em Macapá, Amapá. Derrota esmagadora, irrefutável, embora previsível face ao estado de calamidade de gestão governamental e econômica. Resultante dos desgovernos de Lula da Silva e Dilma Rousseff nos últimos treze anos, ao qual se deve acrescentar o império de corrupção montado por seus partidários junto ao governo Federal e a empresas públicas, dentre as quais, Petrobras e BNDES constituem os casos de maior relevo.

Economista Osíris Silva  (AM)
Economista Osíris Silva (AM)

O povo, ao se dar conta da grave crise instaurada no país, abriu os olhos, foi às ruas determinar um basta no mar de lama que tomou conta de Brasília e exigir seu país de volta. A resposta veio rápido e contundente na primeira oportunidade concreta de mudança. A saber, as eleições municipais nas quais as “esquerdas” foram enxotadas da grande maioria das prefeituras municipais.

O povo brasileiro amadureceu e aprendeu a separar o joio do trigo e a enxotar os vendilhões do templo. A sociedade deixou claro não aceitar mais governos populistas e seus projetos bolivarianos de perpetuação no poder.

De forma insofismável os resultados do pleito deste domingo, 30, transmitiram o recado mais claro: o Brasil não é uma Venezuela. Somos um grande país com futuro definido e lugar certo no concerto das nações.

A derrota do PT foi duramente sentida por Lula e as bases aliadas. As mais doídas certamente as de Marcelo Freixo, no Rio, de João Paulo, no Recife, e as sofridas no berço do petismo, Santo André e S. Bernardo, no ABC paulista, onde os candidatos do PSDB, respectivamente Paulo Serra e Orlando Morando obtiveram 78,21% e 60,15% dos votos, respectivamente.

Ao se negarem a votar neste domingo, Lula da Silva e Dilma Rousseff revelaram à nação o lado sombrio de suas correntes partidárias: o desprezo às regras democráticas e à vontade popular. Mais ainda: que não sabem perder. Para eles só a vitória interessa; não importa o preço. Por isso ao eleger e reeleger o “poste” Dilma, quebraram o Brasil.

Lula chegou a dizer que não compareceria às urnas como protesto à situação do país. Por oportuno, questiona-se: que situação e quem são seus responsáveis? Um protesto contra a própria herança maldita legada por seu partido?

Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, a eleição de 2016 transformou o PSDB no partido com a maior população governada no país neste século. Com vitória em 28 das 92 cidades do país com mais de 200 mil eleitores, prefeitos tucanos vão administrar municípios que somam 23,7% da população brasileira.

Este é o maior índice para um partido em eleições municipais desde 2000. No segundo turno, o PSDB conquistou 14 prefeituras de um total de 19 que o partido disputava.

PT, PCdoB e Rede conquistaram apenas uma prefeitura cada em Macapá, Rio Branco e Aracaju, justamente as menores capitais brasileiras.

Economista Osíris Silva  (AM)
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Em Manaus, o prefeito Arthur Neto, do PSDB, impingiu significativa derrota a seu oponente, Marcelo Ramos, apoiado por grupo partidário com fortes vinculações a Lula e Dilma.

Arthur, com 55,96% dos votos, reelege-se e consolida sua posição política com vistas às eleições de 2018.(Osíris Silva é Economista, Consultor de Empresas e Escritor)

NR – Texto publicado, excepcionalmente hoje (31)

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