
Uma refeição verdadeiramente saudável não é aquela que só se preocupa com o que será ingerido, mas, sim, com todo o processo de preparo. Além da preferência por ingredientes naturais, seguida pela higienização correta, o tipo de panela é quem determina o valor nutricional dos alimentos e garante, ou não, a nossa própria saúde.
Agora, você deve estar pensando: “como assim uma panela impacta na minha saúde?”. É isso mesmo. Algumas panelas possuem substâncias tóxicas que, por conta do calor, acabam sendo depositadas na comida. A ingestão desses alimentos faz com que o corpo absorva essas substâncias, o que, consequentemente, prejudica a saúde.
Entre os componentes que devem ser evitados estão alumínio, cádmio, chumbo, cobre, crómio, níquel e o PFOA (ácido perfluorooctanóico), comumente utilizado na fabricação de panelas de teflon.
Com o passar dos anos e a ingestão contínua dessas substâncias, os danos à saúde podem gerar uma série de sintomas, como dores de cabeças, hipertensão, doenças cardiovasculares, infertilidade e má formação, problemas gastrointestinais, hepáticos, renais e neurológicos.

Mas o impacto na saúde pode ser ainda mais grave do que os sintomas. Estudos comprovam que o PFOA está relacionado a maiores riscos de câncer. Já o alumínio, por ser um potencial agente neurotóxico, promove a progressão das desordens neurológicas e aumenta as chances de doenças como o Alzheimer precoce.
Por isso, a utilização das panelas certas é tão importante quanto o próprio alimento. Entre as mais indicadas estão as de aço cirúrgico, cerâmica, ferro, porcelana e vidro. Apesar de serem mais caras, elas garantem a segurança necessária para o preparo dos alimentos, pois não soltam nenhuma substância tóxica. É um investimento que vale a pena!
Contudo, essas panelas são compostas de materiais que pesam bem mais do que o alumínio, e a praticidade acaba sendo deixada de lado em prol da saúde. Além disso, cerâmica, porcelana e vidro são frágeis e podem quebrar com uma queda.
Basta ter um cuidado maior que está tudo bem. As panelas de ferro, por exemplo, exigem apenas uma higienização muito bem feita e o armazenamento em local seco, pois possuem poros onde fungos e bactérias podem crescer.
Para quem não pode arcar com estes custos, há opções mais acessíveis também. As panelas com revestimento em cerâmica são uma boa alternativa, mas é preciso estar atento a possíveis rachaduras para que o alimento não entre em contato com o alumínio, que é o material utilizado na parte interna desses modelos.