
O presidente da República afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se tornou “marqueteiro da vacina” e exigiu que ele se posicionasse contra o passaporte vacinal.
Jair Bolsonaro enquadrou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por discutir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a possibilidade de adoção do passaporte vacinal enquanto ele se posicionava de forma contrária à iniciativa.
De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, Bolsonaro afirmou que Queiroga havia se tornado “marqueteiro da vacina”. Pouco depois do encontro, na última terça-feira (7), o ministro incorporou a posição negacionista do chefe do Executivo e afirmou em entrevistas que era “melhor perder a vida do que a liberdade”.
A pressão feita por Bolsonaro é semelhante à que foi feita em cima dos três ministros anteriores a Queiroga: Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta.
Pazuello foi obrigado a recuar do anúncio de que a pasta iria adquirir a vacina chinesa Coronavac. Já Nelson Teich pediu demissão do cargo após discordar do uso de remédios ineficazes contra a Covid-19, como a cloroquina e ivermectina, defendidos por Bolsonaro.
Mandetta também acabou caindo por defender o distanciamento social, o que vai de encontro à tese de imunidade de rebanho defendida pelo Planalto.
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