Rachadura interdita a 3ª maior cachoeira do Brasil

Cachoeira do Tabuleiro, no município de Conceição do Mato Dentro em Minas Gerais - Reprodução

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e a Defesa Civil de Conceição do Mato Dentro encontram uma rachadura de 10 metros de extensão na parede da Cachoeira do Tabuleiro, na Região Central do estado. O poço está interditado para visitação e banho desde segunda-feira (13).


A prefeitura optou por interditar o poço da cachoeira, já que equipes técnicas fizeram vistorias e identificaram alto risco de deslocamento de rochas na parte baixa da cachoeira.

A visitação na parte alta será mantida normalmente, respeitando as condições climáticas. Ainda de acordo com a administração do município, por enquanto, não há previsão de fechamento desta área, mas isso pode mudar caso haja risco ao visitante.

Cachoeira do Tabuleiro é a maior cachoeira de Minas Gerais — Foto: Alexandre Sá/ TG
Cachoeira do Tabuleiro é a maior cachoeira de Minas Gerais — Foto: Alexandre Sá/ TG

O que causou a rachadura

O município explicou que, na verdade, a rachadura apareceu depois da queda de um bloco de pedras na parede do topo da cachoeira, que possui 233 metros de altura. O ocorrido foi em 2021, mas só este ano a estrutura apresentou fissuras.

“Após a primeira ocorrência de queda de um bloco do topo da cachoeira do Tabuleiro, próximo a queda d´água no ano de 2021, o município iniciou verificações e estudos técnicos para avaliação de risco geológico-geotécnico do atrativo natural”, disse o município por nota.

Fissura é encontrada em estrutura de cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros
Fissura encontrada em estrutura da cachoeira – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Cachoeira monitorada

Na época, a prefeitura também interditou o local até a conclusão da análise preliminar. Ainda em 2021, foi constatado pelos técnicos que o incidente se tratava de um fenômeno de causas naturais, e a cachoeira foi reaberta em outubro do mesmo ano.

Já em abril de 2022, foi apresentado um novo relatório elaborado por uma empresa especializada, que indicou que a prefeitura fizesse monitoramentos periódicos da parede, na tentativa de identificar a formação e evolução das partes da cachoeira que são mais propensas a sofrerem quedas de blocos.

Fonte: g1

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