Regulamentação da Carreira Médica volta ao debate na Assembleia do AM

Assembleia legislativa do Amazonas/Foto: Arquivo

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas e o Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), promovem na quarta (01) e quinta-feira (02), mais uma rodada de eventos que têm o objetivo de implantação da Carreira Médica de Estado na rede estadual de saúde, reunindo representantes do governo, entidades da área médica, profissionais e parlamentares, que estarão reunidos para alinhar propostas de regulamentação do modelo no Amazonas.
Na quarta-feira (01), o Fórum Amazonense sobre a Regulamentação da Carreira Médica de Estado abrirá os debates. A programação, com palestras e mesas-redondas, será realizada no Auditório Belarmino Lins, a partir das 08h00. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones 3651-7798, 3308-9312 e 99236-7156.


Na quinta-feira (02), os encaminhamentos do fórum serão deliberados em Audiência Pública, de autoria do deputado Ricardo Nicolau (PSD), que preside a Comissão de Saúde. A audiência inicia às 13h no Plenário da Assembleia. “Será uma oportunidade para discutir, tecnicamente, as propostas e alternativas viáveis para que a Carreira Médica de Estado saia do papel e ajude a resolver o problema da falta de médicos no interior”, avalia o parlamentar.

O Amazonas possui 1,12 médico para cada mil habitantes, número abaixo da média brasileira, hoje em 2 médicos para cada mil residentes no país. De acordo com o presidente do Simeam, Mário Vianna, o Estado registra 1.354 médicos atuando na Atenção Básica, dos quais somente 302 estão no interior. Os médicos especialistas somam 752, sendo apenas 72 profissionais exercendo a função fora da capital amazonense.

Sobre a Carreira Médica de Estado – A Carreira Médica de Estado tem previsão constitucional no Amazonas desde 2013 e é considerada uma alternativa para fixar profissionais nas unidades de saúde do interior. Conforme os critérios já estabelecidos, a adesão à carreira será por meio de concurso público e os profissionais permanecerão pelo menos quatro anos no município onde forem lotados, em regime de dedicação exclusiva.

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