

O julgamento do réu Fabiano Vergutz, acusado de assassinar a designer Abla Grassan Rahhal da Cunha, de 33 anos, em Vilhena (RO), que terá início na manhã de quarta-feira (10), deverá contar com reforço policial para assegurar a segurança no plenário do Fórum Desembargador Leal Fagundes.
O pedido foi feito pelo, segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), devido a repercussão do caso e o policiamento será reforçado para garantir a segurança dos jurados, promotor, defesa, réu e populares presente no julgamento. O plenário tem capacidade para 108 pessoas.
O TJ-RO informou que sete pessoas formarão o júri popular que vai decidir se Fabiano é culpado ou inocente pela morte da companheira. Segundo a Polícia Miltiar, cerca de 20 policiais estarão encarregados da segurança. O número é entre o policiamento interno, escolta e externo.
O caso
Abla Ghassan foi encontrada morta pela própria filha, no dia 27 de abril, na casa onde morava, no Bairro Cohab. Os primeiros laudos revelaram que a designer havia sido estrangulada até a morte. As investigações conduzidas pela Polícia Civil de Vilhena apontaram que o autor do assassinato foi o marido da designer.
No dia 3 de junho, a polícia pediu a prisão preventiva de Fabiano. Com a conclusão das investigações, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Vilhena. Ao G1, no dia 25 de junho, o promotor do caso disse que Abla também foi estuprada na noite do crime. Em julho do ano passado, a defesa de Fabiano entrou com pedido de habeas corpus, mas o TJ-RO negou o pedido. Ele continua preso na casa de detenção do município.(G1)