
Alegando dificuldades provocadas pela pandemia do coronavírus no Amazonas, empresários dos transportes urbanos de Manaus estão há mais de dois anos sem reajustar os salários dos motoristas e cobradores.
A desculpa, no entanto, não convenceu o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Josenildo Mossoró. De acordo com ele, a prefeitura tem mantido os repasses em dias e o número de passageiros nos ônibus permaneceu estável durante todo o período de incidência da doença na cidade.
Negociação
Mossoró disse que os Rodoviários não vão baixar a guarda e continuam tentando resolver a questão do reajuste da categoria na mesa de negociação, mas se os empresários não estiverem dispostos a conversar e resolver o problema, os trabalhadores devem aprovar outras medidas mais convincentes para isso.
Uma delas, seria a paralisação do sistema logo após a realização de uma Assembléia Geral dos trabalhadores. “Estamos tentando de tudo, mas os donos dos ônibus estão endurecendo o jogo e nós não temos e nem podemos segurar os trabalhadores e, nem uma greve em toda a cidade”, lamentou Mossoró.