Roubos nas rotas dos Transportes Especiais está ‘caindo nas costas’ dos trabalhadores

O problema é falta de policiamento nas rodas do Sindespecial, diz Gabriel Enock - foto: recuperada

A repetitiva ação dos ‘ladrões’ de cabos e fios de cobre, mais uma vez, nos micro-ônibus das rotas dos Transportes Especial de Manaus, está prejudicando mais os motoristas que propriamente as empresas onde eles estão empregados.


Além, de correr risco de morte nas mãos dos marginais, os trabalhadores dos Transportes Especial ainda estão sujeitos a pagarem os prejuízos e o material roubado dentro nos micro-ônibus.

“Aqui vai mais uma vítima dos ladrões de cabo de bateria. Dessa vez foi um micro da Transena”, alertou o presidente interino do Sindicato dos Transportes Especial (Sindespecial), Gabriel Enock, sobre mais um dos casos ocorridos nesta madrugada. Ele lamenta que algumas empresas do sistema estejam querendo ‘descontar as peças’ nos salários dos motoristas, quando a principal vítima são os próprios trabalhadores.

Sem acordo

Gabriel afirma que o Sindicato não fechou acordo com nenhuma empresa para eles descontarem avaria, colisões, acidentes, roubos, mas tem empresários que querem descontar na ‘surdina’ e isso não é permitido pela direção do Sindicato.

Caso de Polícia

Quando acontece algum desconto neste sentido, o Sindicato exige que a empresa devolva o dinheiro descontado. Por outro lado, complementa Gabriel, quem tem que ver essa questão é a polícia.

“A polícia tem que dar um jeito de prender os ladrões de ônibus. Os roubos acontecem sempre nos mesmo locais e horas, então não é possível que a polícia não consiga prender os pilantras, que moram nos bairros por onde passam as rotas”, acentuou.

Os ladrões roubam cabos de baterias, a própria bateria, a fiação elétrica completa e deixam um prejuízo de mais de R$ 1.800 a R$ 2.400,00 por veículo. Por noite, os ladrões roubam de cinco a oito carros. É esse o prejuízo que as empresas querem passar para os trabalhadores.

De acordo com o sindicalista, as autoridades policiais já foram informadas inúmeras vezes sobre os problemas dos roubos nas rotas dos Transportes Especial, mas eles não tomaram nenhuma ação efetiva para impedir o avanço dos marginais. “Sem policiamento, os bandidos fazem o que querem na madrugada”, finaliza.

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