O nome de Bruno Henrique está na pauta do São Paulo há bastante tempo. Mas somente depois do título da Copa do Brasil e a consequente classificação para a Libertadores de 2024 o Tricolor se sente pronto para entrar na briga pelo atacante, que tem contrato com o Flamengo apenas até 31 de dezembro.
A negociação é considerada extremamente difícil no Morumbi, por causa das cifras envolvidas. O Palmeiras, responsável pela melhor proposta para Bruno Henrique, está disposto a bancar até R$ 2 milhões por mês, entre salários, direitos de imagem e luvas. E já é certo que o Tricolor não alcançará tais cifras.
Mas o São Paulo aposta em que a presença de Dorival Júnior e Rafinha em seu elenco possa ajudar na tentativa de convencer o atacante. Dorival tem excelente relação com Bruno Henrique — ele inclusive foi flagrado conversando com o ponta depois da final da Copa do Brasil, no gramado do Morumbi.
Já Rafinha, que receberá proposta do São Paulo para renovar até dezembro de 2024, é outra esperança tricolor. Rafinha e Bruno Henrique são extremamente amigos desde os tempos em que o lateral defendia o Flamengo.
O Tricolor ainda pretende transformar Bruno Henrique em protagonista, no mesmo patamar de Lucas Moura e Calleri. A avaliação de dirigentes e membros da comissão técnica do São Paulo é de que Bruno Henrique teria mais utilidade do que outro jogador rubro-negro: Everton Ribeiro, que perdeu força depois da chegada de Lucas Moura e James Rodríguez.
Após o vice-campeonato na Copa do Brasil, o Flamengo fará uma nova proposta para não perder Bruno Henrique. A oferta terá duração de dois anos e aumento salarial. A primeira tentativa rubro-negra, recusada pelo jogador, previa prorrogação de um ano e manutenção do atual salário, de R$ 1,25 milhão por mês.
