Saúde da capital e interior é abastecida com medicamentos e materiais hospitalares

Abastecimento de materiais da saúde sendo feito em cidades da Calha do Juruá e em municípios mais longínquas do Amazonas.

Os 526 itens de medicamentos e de materiais laboratoriais, adquiridos pelo Governo do Amazonas, já estão abastecendo unidades de saúde na capital e dos municípios do interior. Desde que chegaram a Manaus, no dia 29 de maio, a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), órgão responsável pela compra, recebimento e pela logística de entrega e envio do material, iniciou essa distribuição.


Ao todo, serão abastecidas 365 unidades de saúde no Estado, da capital e do interior. A previsão é que todo o interior seja abastecido até o dia 4 de julho.

Grande quantidade de medicamentos está sendo embarcada para as cidades do interior.

Aproximadamente R$ 52 milhões foram empregados pelo governo para a compra dos medicamentos. A aquisição é parte do Plano Emergencial de Saúde, que tem o objetivo de zerar as filas de espera para exames médicos, consultas com especialistas e cirurgias eletivas. Os medicamentos estão sendo encaminhados de acordo com um cronograma estratégico de logística para cada local de destino. Foram embarcados para o interior, via fluvial e por transporte rodoviários, 3.625 volumes. Além dos hospitais, as unidades de pronto-socorro, receberão os itens, as coordenações de endemias, DST/AIDS, programa Saúde Mulher e Oncológicas, de todo o Amazonas.

Os municípios da Região Metropolitana, como Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, receberam 700 lotes de medicamentos e materiais hospitalares. Já os municípios da Calha do Juruá, como Envira, Ipixuna, Juruá, Carauari, Itamarati, Eirunepé e Guajará, devem ser abastecidos, em sua totalidade, até o início do mês de julho. Para essa região foram enviados, no último dia 6, mais de 400 lotes de medicamentos. Eles chegaram às cidades em torno de 30. Já o município de Santa Izabel do Rio Negro recebeu, no dia 12, 80 lotes de medicamentos para abastecer as unidades de saúde da localidade.

Abastecimento de materiais da saúde sendo feito em cidades da Calha do Juruá e em municípios mais longínquas do Amazonas.

Conforme o diretor da Central de Medicamentos, Erick Barbosa, o Governo do Estado já autorizou a aquisição de mais 60 itens para atender às demandas de baixa e média complexidade das unidades do interior. “Mais 60 itens foram autorizados pelo governador David Almeida para serem enviados ao interior. Esses novos medicamentos serão adquiridos diretos de laboratórios oficias e devem chegar nos próximos 15 ou 20 dias”, estima Barbosa.

Embarque foi feito via fluvial, terrestre e aérea

A Central de Medicamentos iniciou o processo de envio de todo os itens adquiridos no final do mês de maio e, até o início de julho, todos os medicamentos devem chegar às unidades hospitalares do interior Estado. Boa parte do envio para o interior foi realizada pelo principal modal da região, as embarcações fluviais. Além das embarcações, o transporte desse material para o interior é feito por via terrestre e, em alguns casos, via aérea.

As comunidades das comunidades também serão atendidos no governo David Almeida.

O embarque aéreo é utilizado para transportar os medicamentos de urgência e os termolábeis, que são produtos sensíveis às condições de temperatura. O diretor da Cema, Erick Barbosa, afirma que a chegada gradual dos medicamentos está dentro do prazo estabelecido no plano emergencial.

“Já foram dispensados todos os itens para o interior. Alguns recebem pela via terrestre, como os da Região Metropolitana de Manaus. Os que foram de barco levam uma média de 4 a 30 dias para chegar às cidades de diferentes calhas (de rios). Mas os da categoria termolábeis foram de avião porque precisam estar condicionados em uma boa temperatura. Seja qual for o modal, todos chegarão no prazo programado às cidades”, afirmou o diretor da Central.

Boa Vista do Ramos e outras cidades do entorno, também serão contempladas pelo governo do Estado.

Incremento necessário – Erick Barbosa também ressalta que alguns municípios tiveram um reforço na demanda de medicamentos, devido à realização de mutirões de cirurgias. “Aquelas cidades que estão realizando ações de mutirões de saúde, como de cirurgias, tiveram um incremento nas demanda de itens específicos.

E o Plano Emergencial também fez com que aumentássemos o número de ofertas de medicamentos e todo tipo de material médico, odontológico e laboratorial, por conta das consultas e exames que aumentaram em todo o Estado”, explicou.

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