
Pelo menos até dezembro, a situação em 38 dos mais importantes rios da Amazônia deve permanecer crítica, com vazões abaixo da média histórica. A estiagem severa deste ano é atribuída ao El Niño, fenômeno que ainda está no início.
Estão na lista os dois grandes formadores do Rio Amazonas (o Negro e o Solimões), além de gigantes, como Tapajós, Madeira, Juruá, Tocantins, Xingu e Purus, na Amazônia. Os dados são de uma análise do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas e de Desastres Naturais (Cemaden), com base em medições da Agência Nacional de Águas (ANA).
Com o El Nino, o nível do verão amazônico atingiu patamares críticos este ano. E a previsão indica que a situação deve se estender até dezembro, mesmo após o início do período chuvoso – geralmente em meados de outubro.
Ou seja, os rios da Amazônia devem permanecer com a vazão abaixo da média, em uma seca considerada moderada. Dessa maneira, haverá problemas para navegação, pesca, agricultura e meio ambiente.
Atualmente, mais de 20 municípios estão sob seca severa no Amazonas.