A saúde da criança é um ponto importante para o ensino integral e, pensando nisso, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), desenvolveu o guia “Pedagogia da Saúde: cuidar e educar em creche”, um guia de orientações em saúde, segurança e bem-estar dos bebês e crianças bem pequenas para todas as instituições com oferta de creche, sejam elas as municipais ou conveniadas, Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) ou as escolas de ensino fundamental.
O lançamento do guia aconteceu nesta sexta-feira, 16/12, no auditório da Semed, e teve como público chefes das Divisões Distritais Zonais (DDZ), diretores, pedagogos e equipe multiprofissional das creches e demais unidades de ensino que atendem a fase de ensino, além de outros servidores de educação.
O diretor do Departamento de Gestão Educacional (Dege), Anézio Mar, conta que essa é uma iniciativa inédita na educação municipal e que essa ação é importante, porque é mais um auxílio para desenvolver as habilidades e competências das crianças.
“Tudo que estamos fazendo é dentro do que preconiza a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) para essa faixa de idade. Então, isso é fundamental para ter a criança com saúde, para que, de fato, a gente tenha uma educação integral das nossas crianças e dos nossos bebês”, completou o diretor.
Esse manual estará presente nos espaços de educação municipal que oferecem o ensino de creche, apropriados ou não, para subsidiar e orientar as práticas voltadas à saúde, como explica a gerente de creches, Wissilene Brandão.
“Independentemente da apropriação dos espaços, o guia orienta também o atendimento da troca de fraldas, o atendimento sobre o vestuário do educador de creche e orienta as manipuladoras de alimento para cuidados especiais quanto à cocção, manipulação”, concluiu Wissilene.
Para a técnica em Enfermagem da creche municipal Gabriel Corrêa Pedrosa, Quezia Verdes, esse material é fundamental para o trabalho em creche, porque não só desenvolve atividades de cuidado com as crianças, como orienta os professores. “Essas informações são baseadas em protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Então, acho que o manual vai contribuir para que a gente tenha um embasamento melhor na hora de repassar essas orientações”, finalizou Quezia.
