
A desordem, som alto, desrespeito ao cidadão e à ordem pública, virou uma rotina nos bairros periféricos de Manaus, com risco, inclusive, de morte e desavenças entre vizinhos.
Essa é uma situação típica de desrespeito à ordem pública e ao sossego alheio, que nem os órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Batalhão Ambiental da Polícia Militar e a Delegacia Especializada em Meio Ambiente conseguem atender, devido o alto volume de chamadas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Semmas, a secretaria registrou 3.900 denúncias de poluição sonora em 2017. O órgão informa que atua dentro das suas atribuições legais, no combate a esses ilícitos, fazendo abordagens e fiscalizações em conjunto com os órgãos policiais “mas, Infelizmente, o volume de denúncias é altíssimo”.
Para isso a Semmas possui uma ferramenta que inibe a prática da perturbação pública como: autos de notificação, interdição para uso de som, apreensão de equipamento sonoro e multa.
Na fiscalização, a Semmas conta com o apoio da Polícia Militar, que é acionada para atuar no caso de perturbação do sossego público. “Casos como esse podem gerar até morte, a exemplo do que ocorreu semana passada no Val Paraiso, onde um cidadão foi pedir para o outro baixar o som e terminou morto”, pontuou.
O certo é que a cidade de Manaus, principalmente em Bairros da periferia, vive hoje com um câncer que se alastra cada vez mais. A invasão das músicas bregas e “sofrências”, são tão ruins, sem nível, que quem tem um mínimo de gosto musical, sente agredido pela falta de educação, falta de respeito, falta de bons costumes de cidadãos despreparados para o convívio com seus semelhantes em comunidades.
Justificativas
As justificativas e intervenções dos órgãos, não protegem os cidadãos indefesos diante da impossibilidade de tomar decisões ou de fazer cumprir a Lei do Silêncio e o respeito à ordem pública por conta própria. A desordem está implantada e, não depende unicamente de repressão policial, mas de programas educativos e, multas pesadas. Quando atinge o bolso, a coisa se resolve mais rápido.