
Comunidades do rio Madeira serão beneficiadas por meio de um Termo de Cooperação Técnica (TCT). O acordo foi firmado entre o titular da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Daniel Borges, e o presidente da Empresa Potássio do Brasil (EPB), Adriano Espeschit.
Um grupo de trabalho será instalado em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus). Entre as propostas discutidas acerca dos benefícios sociais consta a aquisição de terras para utilização em culturas com potencial econômico. Essa e outras propostas devem ser sistematizadas em um TCT, que vai levar desenvolvimento às comunidades e tribos indígenas da etnia mura, nativos da região.
Uma das garantias da Empresa Potássio do Brasil é que de toda a mão de obra a ser utilizada na indústria de exploração de Silvinita para a produção do mineral, 80% será amazonenses, de preferência oriundos daquela região de Autazes, o que por si só abre um leque de oportunidades em capacitação e ocupação de postos de trabalho.
De acordo o secretário Daniel Borges, o desenvolvimento do setor primário é uma prioridade do governador Wilson Lima e tem na exploração da Silvinita de Autazes um de seus grandes vetores. “O Governo do Amazonas apoia o projeto a exploração do potássio de Autazes com grande entusiasmo, entendendo que a demanda nacional por esse mineral é grande e permanente”, disse Borges.
O presidente da EPB destaca que a integração com órgãos do governo é essencial. “Além dos licenciamentos e autorização, estamos buscando atores como a Sepror, para sermos o mais assertivos possíveis quanto às necessidades das comunidades e a forma correta de chegar à elas”, detalhou Adriano Espeschit.