
Enquanto a sociedade brasileira e o governo federal se mobilizam para auxiliar os desabrigados das enchentes no Rio Grande do Sul, dois deputados federais e pré-candidatos no Amazonas, Amom Mandel e Capitão Alberto Neto, viraram as costas para os gaúchos
Em meio ao grande desastre climático vivido no Rio Grande do Sul, muitos políticos permanecem de braços cruzados. Em Brasília, onde há uma grande concentração de quem pode enviar ajuda, nada é feito por dois deputados amazonenses.
Os dois deputados federais vão disputar a Prefeitura de Manaus nas próximas eleições.
Falando mal
Amom Mandel e Capitão Alberto Neto são donos de emendas mais que milionárias, mas sequer se manifestaram sobre algum tipo de ajuda à população afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Os parlamentares parecem ter outras prioridades, talvez, gastar com publicidade para falar mal do governo federal.
Amom, até o momento, se preocupa apenas em atacar o presidente Lula e o prefeito David Almeida pelo abandono do Centro de Manaus.
Nas redes sociais, o deputado não cansa de fazer posts mencionando atual gestão federal, mas nem de longe se preocupa em destinar suas milionárias emendas para o que ele diz ser um problema em Manaus.
Leito de hospital
Por sua vez, o Capitão Alberto Neto ainda revive a pífia e patética e esvaziada visita do outro capitão chamado Jair Bolsonaro, a Manaus, na última sexta-feira.
As últimas postagens do deputado relatam apenas como foi a estadia do ex-presidente na capital amazonense, que visitou mais os leitos de hospital do que, propriamente, a classe política a qual ele pertence
A única postagem de Alberto Neto referente à tragédia gaúcha é que a Câmara dos Deputados aprovou estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A aprovação aconteceu na segunda-feira (6).
A Lei permite
Deputados e senadores podem destinar emendas parlamentares por meio de negociação com prefeitos e governadores de cada localidade. Os valores são indicados pelos ministérios.
Em 2023 e 2024, nenhum deputado indicou emendas para “Ações de Proteção e Defesa Civil”. A rubrica permite executar obras de estabilização de encostas, reconstrução de estruturas danificadas por alagamento, enxurradas ou inundações e operações para evitar danos.