Surto de H1N1 no Amazonas deixa Roraima em alerta

Vacina contra H1N1 — Foto: Reprodução

O surto do vírus Influenza A (H1N1) que já matou 12 pessoas no estado vizinho do Amazonas levou as autoridades de Roraima a emitirem um alerta para o risco de casos da doença no estado, informou nesta segunda-feira (4) a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau).


O alerta foi emitido no sábado (2) pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS). A notificação pede que os profissionais de saúde fiquem atentos à identificação precoce de casos suspeitos de gripe H1N1.

Na última quarta-feira (27), o Amazonas decretou situação de emergência por causa do surto. Até então eram doze mortes pelo vírus Influenza A (H1N1) e duas pelo vírus Sincicial Respiratório registradas na capital Manaus e no interior.

“O trânsito de pessoas entre Roraima e Amazonas é intenso, e, como é uma doença de fácil transmissão, é difícil evitar que ocorram casos aqui no Estado. Entretanto, é possível minimizar os impactos da doença aqui no Estado”, disse Lincoln Valença, diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE).

A nota repassada aos profissionais enumera as principais medidas de prevenção contra a doença. A principal é manter em dia a vacina contra a H1N1, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI). A vacina deve ser tomada uma vez por ano.

Vacina contra H1N1 — Foto: Reprodução

De acordo coma secretaria, a “principal orientação é aplicar o Protocolo de Tratamento de Influenza do MS (Ministério da Saúde), que consiste em fazer o monitoramento, notificação e o tratamento com antiviral oseltamivir (TamifluR) dos pacientes que apresentem os sintomas da doença”.

A Saúde considera alguns grupos de risco para que haja uma atenção especial. São eles: grávidas em qualquer idade gestacional; puérperas (mulheres que tiveram filho há pouco tempo) até duas semanas após o parto; adultos com mais de 60 ano e crianças com menos de 5 anos, sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses, com maior taxa de mortalidade.

“Além disso, também fazem parte desse grupo a população indígena aldeada, indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico, conhecido popularmente como AAS, indivíduos que apresentam comorbidades, que é a existência de duas ou mais doenças em simultâneo, a população privada de liberdade e os profissionais da saúde”, enumerou Valença.

Fonte: G1

Artigo anteriorMulher é condenada a indenizar motorista que a atropelou
Próximo artigobebida falsificada na folia pode cegar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui