Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, interior de São Paulo, na manhã de hoje para mais uma saída temporária de Natal e Ano Novo. A detenta foi presa em 2002 por matar os pais e ficará em liberdade até o dia 5 de janeiro.
Com máscara de proteção contra a covid-19, Suzane e outras detentas deixaram a unidade por volta das 8h15. A progressão do regime fechado para o semiaberto ocorreu em outubro de 2015 para o caso de Suzane, que teve a primeira “saidinha” em março de 2016, no período da Páscoa.
Devido à pandemia do coronavírus, essa será a única “saidinha” que os presos do regime semiaberto terão acesso neste ano. Em março o benefício da saída foi suspenso para evitar a contaminação pela covid-19. Em São Paulo, os detentos terão uma saída prolongada, com adição de 5 dias, totalizando 15 dias fora das penitenciárias, segundo a determinação do Deecrim (Departamento Estadual de Execuções Criminais).
Também tiveram acesso ao mesmo benefício da saída temporada Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni, e Elize Matsunaga, detida por matar e esquartejar o esposo Marcos Matsunaga.