A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito subiu para 438,9% ao ano em outubro, o maior valor desde dezembro de 2023, após um aumento de 0,5 ponto percentual em relação a setembro. Isso significa que, se o consumidor não pagar a fatura, a dívida pode crescer cinco vezes em um ano. Por exemplo, uma dívida de R$ 800 em janeiro de 2023 se tornaria R$ 4.311,20 após um ano.
Apesar da alta, em dezembro passado, o Conselho Monetário Nacional limitou os juros do rotativo a 100% após a aprovação de uma nova lei, válida para dívidas contraídas a partir de janeiro deste ano. Assim, uma dívida de R$ 200 não pode ultrapassar R$ 400.
As taxas do Banco Central, embora altas, são uma extrapolação anual das taxas mensais aplicadas pelos bancos, que raramente cobram os juros completos. O Banco Central mantém a série histórica para monitorar as variações de juros e calcular a média do sistema financeiro.
No cheque especial, os juros médios caíram para 135,3% ao ano, com a dívida de R$ 800 subindo para R$ 1.882,40 após um ano.
Já no crédito consignado, a taxa subiu para 23,4% ao ano, a maior desde abril. As taxas variam conforme o tipo de profissional: 21,6% para beneficiários do INSS, 23,2% para servidores públicos e 38,7% para trabalhadores do setor privado.
Fonte: R7
