Tefé, minha saudade! Escola Eduardo Sá

Professora Raimunda Gil Schaeken
Professora Raimunda Gil Schaeken
Professora Raimunda Gil Schaeken

A Escola Estadual Eduardo Sá foi construída no ano de 1984, com recursos municipal e estadual, na administração do Prefeito Hélio Bezerra Bessa, e inaugurada no dia 2 de março de 1985, pelo então Governador Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo, com a presença da Secretária de Estado da Educação, Profa. Freida Bittencourt,. Diretora da Unidade Educacional, Profa. Virgilina Façanha Mendes, várias autoridades municipais, professores, alunos e pais. Após os discursos, a Escola foi entregue à Profa. Raimunda Alves Simão, diretora da Escola, aos pais e alunos do Bairro de Jerusalém, seguindo-se com a bênção dada pelo Bispo Dom Mário Clemente Neto.

De início, foi ministrado o Ensino de lº Grau (Pré-Escolar, Alfabetização e de 1ª a 4ª séries) no turno diurno e PEB, no turno Noturno.
Está situado na Rua Arimatéia nº 5, no Bairro de Jerusalém. É um prédio moderno, projetado pelo tefeense Edson de Castro Queiroz. Possui 8 salas de aula, sendo 4 no terraço com dois banheiros masculino e feminino e sala de TV Escola, no primeiro piso, mais 4 salas com dois banheiros masculino e feminino, diretoria, secretaria, sala dos professores com banheiro, refeitório, cozinha e dispensa, um poço artesiano e área lateral livre.


Pelo Projeto de Lei Nº 049/84 de 12 de setembro de 1984, de autoria do vereador Luzivaldo Castro dos Santos, a escola foi denominada Escola de 1º Grau Eduardo Sá, em homenagem a um homem trabalhador e pai de família exemplar, que migrou do interior para a sede do município com o intuito de oferecer melhores condições de vida e educação para seus filhos.

A Escola foi oficializada Escola de 1º Grau Eduardo Sá, através do Decreto Estadual Nº 8.846 de 23 de agosto de 1985.
Atualmente, é denominada Escola Estadual Eduardo Sá e ministra o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries no turno diurno, EJA (Educação de jovens e adultos ) no turno noturno. É dirigida pelo professor Aristóteles Monteiro Corrêa.

Biografia de Eduardo Sá

Filho do casal Eduardo Augusto de Seita e Sá  e Mariana Francisca de Sá, Eduardo Augusto de Seita e Sá Filho, nasceu na cidade de Tefé, no dia 6 de janeiro de 1902 e sempre soube honrar, através de atos e exemplos, os ensinamentos recebidos de seus pais.

Ficou viúvo por duas vezes. Do primeiro casamento nasceram os filhos Sebastião e Ary Helena. Da segunda união nasceu a filha Maria da Luz. Do terceiro casamento, com a senhora Raimunda Nunes de Sá, nasceram os filhos Eduardo (Sazinho), Raimunda Nilza, Maria Vivete e Manuel Emir.
Durante muitos anos, exerceu as suas atividades de comerciante no interior dos municípios de Fonte-Boa e Tefé, respectivamente, de acordo com a cronologia do tempo que exerceu.

Era católico praticante, um homem de muita fé, e com ajuda da sua esposa, pôde criar e educar seus filhos, dentro dos preceitos religiosos, cultivando na sua família o amor, a união, a partilha e, sobretudo, o respeito, o perdão e a honestidade.

Sustentado por esses valores e virtudes, teve forças para junto com sua família suportar a dor da morte acidental na sala de aula, de seu filho Manuel Emir.

Como homem de visão, depois de muito tempo no interior, mudou-se pra cidade de Tefé, na época considerada de “antena amazonense”, pelo alto grau de aprendizagem escolar. E ali, educou seus filhos até o mais alto grau de aprendizagem da época. Assim, sua contribuição com a Municipalidade, Estado e País foi imensa. Formados em Habilitação para o Magistério e Licenciatura Curta, seus filhos tornaram-se bons educadores, reconhecidos pelos seus ex-alunos, que, por sinal, hoje são bons cidadãos e grandes profissionais.

Carinhosamente, era chamado pelos amigos íntimos e conhecidos de Eduardinho.

A homenagem póstuma ao referido cidadão, colocando o seu nome numa das escolas de Tefé, é merecedora, pelo cidadão exemplar que foi, cumpridor de todas as suas atividades, aureadas pela abnegação e pela honestidade, além do seu lema humanitário “Fazer o bem sem olhar a quem”, dependendo da extensão de suas possibilidades.

Faleceu no dia 18 de julho de 1977, deixando uma grande saudade aos seus familiares e amigos. Certamente, hoje participa da alegria do convívio dos anjos e dos santos, no Reino Celestial.

RAIMUNDA GIL SCHAEKEN – Tefeense, professora aposentada, católica praticante, membro da Associação dos Escritores do Amazonas – ASSEAM e da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR.

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1 COMENTÁRIO

  1. Que história! Uma parte da história de minha família que eu não sabia. Obrigado por compartilhar! Gostaria de saber mais a respeito, se puderes me contatar…fico imensamente agradecido!

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