
A digital de Carlos Bolsonaro, o filho Zero Dois, está impressa em todos atos do fatídico dia em que Bolsonaro ‘sofreu’ o atentado a faca em Juiz de Fora, Minas Gerais, avalia o colunista Joaquim de Carvalho, em Vídeo.
Na análise do colunista, ele pontua os fatos que remetem à uma provável fraude do atentado em Juiz de Fora. Ele expõe os acontecimentos desde o encontro com o Adélio Bispo no Clube de Tiro .38, um cara que nunca estaria em um lugar daquele por sua condição social, até a intimidade existente entre ele e o filho Zero Dois do presidente e, que foi presenciada pelos funcionários do Clube, em depoimento à justiça.
No vídeo, Joaquim diz que mesmo o Clã tendo negado veementemente, Adélio estava lá no Clube de Tiro. Ele fez um check-in no Club, o wi-fi dele estava registrado lá na Escola de Tiro .38, em dias anteriores ao acontecimento.
Adélio estava lá com a turma do Carlos Bolsonaro, eles ficaram juntos. Não tinha tanta gente assim, ele ficou sentado na poltrona, à vista de todos os funcionários.

Tentativa para esconder
Em depoimento à Polícia Federal, os funcionários confirmaram, que o Adélio estava lá. Eles não podiam mentir em depoimento.
No dia do atentado, o Adélio fica olhando para o Carlos Bolsonaro, mas ele foge do Adélio e o Adélio fica olhando normal pra ele, como se olha para um amigo, um patrão.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro e que morreu aos 56 anos, após um infarto, Gustavo Bibiano, disse que o Carlos Bolsonaro nunca tinha ido a um ato público. Naquele dia ele foi. E por sugestão dele, Bolsonaro não usou o colete a provas de balas.
E os seguranças? – Essas pessoas todas foram promovidas por Carlos. Se teve facada, os seguranças nunca mais poderiam trabalhar para ninguém, mas eles foram promovidos pelo Carlos. Todos receberam promoção.
Quem organizou o ato político, foi o deputado Marcelo Álvaro Antônio (PL), que deveria ser demitido, mas logo depois assumiu o Ministério do Turismo, indicado pelo Carlos.
Promoções
Carlos Bolsonaro mandou promover os seguranças do dia fatídico, dia da facada. Ele foi ao então ministro Gustavo Bibiano e ‘ordena’ a nomeação e promoção a todos, todos eles na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Tem seguranças daquele evento que está trabalhando fora do Brasil, pelo Itamarati. Então, é muita coincidência para quem falhou na segurança do pai dele e, para os responsáveis que poderiam ter causado a morte de Bolsonaro.
Os outros voluntários também foram homenageados por Carlos Bolsonaro.
O Carlos Bolsonaro tem que ser investigado. Tudo, de uma maneira ou de outra, os fatos estão ligados a ele.
Joaquim de Carvalho, diz que não está acusando Carlos Bolsonaro, unicamente citando fatos que remetem ao filho do presidente, os fatos que antecederam e postergaram a famosa ‘facada’ que mudou os rumos da eleição de 2018.
Nem a camiseta ‘perfurada’ foi periciada … O .38 fez uma propaganda no Dia. Fez um poster com os dizeres “Foi mais uma missão Capitão”.
Mentira em rede nacional
A pessoa que mente em rede nacional dizendo que o Carlos e o Adélio nunca haviam se encontrado, é intima da família. Ela, Júlia Zanatta, foi candidata a prefeita de Criciúma pelo PL com a bandeira bolsonarista e ganhou um cargo de diretora regional da Embratur em Santa Catarina.
Esses são alguns pontos colocados pelo colunista Joaquim de Carvalho. Tem muito mais … (Vídeo).
Joaquim de Carvalho
Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: [email protected]