Foi aberta na tarde de hoje, segunda-feira (25), pela Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), a Feira de Economia Solidária, que acontece até o dia 29 de agosto, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, das 14h00 às 21h00.
Ao todo, 30 expositores participam da feira, realizada em parceria com o Fórum Municipal de Economia Solidária com o objetivo de divulgar o trabalho realizado por artesãos, artistas e microempresários e incentivar a venda desse material, como forma de complemento para a renda desses trabalhadores.
A secretária estadual do Trabalho, Francinete Lima, explica que a feira tem como objetivo promover a articulação, a troca de experiências, divulgação e uma melhor visualização dos produtos e empreendimentos da economia solidária no Estado do Amazonas. A feira conta com atrações culturais e a exposição de produtos artesanais confeccionados com madeira, sementes, materiais recicláveis, além de trabalhos manuais e produtos regionais.
Um dos coordenadores da feira, Clay Oliveira, que faz parte do Fórum de Economia solidária, explica que a economia solidária tem como objetivo incentivar a geração de renda, principalmente de pessoas que não encontram espaço no mercado de trabalho, seja por falta de qualificação, de recursos para ampliar os negócios ou por conta da idade, tudo isso de forma sustentável. “O conceito de Economia Solidária é diferente da Economia Capitalista. Nós incentivamos a renda, mas sem desperdício de matéria-prima e recursos naturais”.
Clay destaca ainda que a feira, a quinta realizada em 2014 sob a coordenação da Setrab, auxilia os trabalhadores na divulgação do trabalho e captação de novos clientes. Ele ressalta também que, normalmente, o volume de negócios nesse tipo de evento gira em torno de R$ 6 mil, valor considerado positivo para o setor, já que os trabalhadores atuam por conta própria.
Atualmente, o Fórum Municipal de Economia Solidária conta com 80 trabalhadores cadastrados. A artesã Val França, 52 anos, que produz canetas decoradas, chaveiros de tecido, panos de pratos, entre outros produtos, é uma das expositoras da feira. Trabalhando com artesanato há cerca de um ano, ressalta que as feiras coordenadas pela Setrab são a melhor maneira de expor e divulgar o seu trabalho. “Eu trabalho em casa e não tenho ponto fixo, então essas feiras são excelentes para aumentarmos a nossa renda”.
Artesanato no Porto – Para os turistas que chegam a Manaus pelo Porto, os artesãos que fazem parte do Programa do Artesanato Amazonense (PAA), administrado pela Setrab, estão expondo e comercializando seus produtos em dois quiosques montados dentro da Galeria do Porto (rua Marquês de Santa Cruz, s/nº, Centro, zona sul), de segunda-feira a domingo, das 8h às 20h.
Produtos à venda – Nos quiosques estão sendo comercializadas peças elaboradas a partir de diversas técnicas artesanais, como entalhes em madeira (porta-chaves que reproduzem aves e animais do ecossistema local), em cipó (balaios, cestas, peneiras e esteiras); biscuit (imãs de geladeira e enfeites em geral); cosméticos (sabonetes, cremes, colônias), ecojoias e biojoias (anéis, brincos, pulseiras), artefatos e bijuterias indígenas, quadros e arranjos, e trabalhos manuais (colchas, tapetes, almofadas, toalhas, pano de prato e bordado, crochê, e pinturas).
