
Os próprios servidores, professores e pesquisadores tem queixas a respeito da falta de interação e de avanços na relação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto de Pesquisas do Amazonas (INPA), com a sociedade.
As duas instituições federais são sérias e, de competência reconhecida, nacionalmente e mundialmente, mas se mantem distantes da região onde desenvolvem seus estudos e onde estão instalados os seus centros de pesquisa.

A Ufam, por exemplo, passa por um momento importante com a eleição para seus novos dirigentes, nesta semana e o que se espera é que essa relação e interação fora da comunidade acadêmica se estreitem, e realmente leve ao conhecimento das pessoas o que a instituição realmente produz e faz dentro da própria Ufam e fora dela.
Professores, servidores e alunos são os primeiros a reconhecer que a Ufam é pouco participativa da vida cotidiana do Amazonas, enquanto instituição, embora tenha um corpo docente reconhecidamente de qualidade. Pouco se vê alguma proposta em relação a uma situação específica, como diante de uma crise de emprego, por exemplo.
Existe o projeto de Extensão Comunitária que tenta suprir essa carência com atendimentos e prestação de serviço à comunidade, mas os próprios alunos admitem que não sabe nem as diretrizes e como é o funcionamento por pura falta de visibilidade sobre o projeto.

De maneira ampla a Ufam se mantém alheia as grandes discussões, fechada em si mesma, afirmam seus docentes e discentes.
O que dizer então do INPA? as primeiras críticas partem justamente do público interno, ou seja, servidores e pesquisadores e alunos que afirmam que assim como ocorre na Ufam, só quem conhece o que a instituição faz e produz é justamente quem trabalha ou estuda por lá e nada mais além disso.
Fora do INPA ninguém sabe quais pesquisas são desenvolvidas, quais os benefício que a instituição produz de verdade para o povo amazonense e principalmente qual sua contribuição científica.
Tanto Ufam como INPA possuem profissionais de reconhecida competência. Por tanto, tá na hora de repensar e tentar descobrir a onde está a falha na divulgação para que o amazonense e o mundo conheçam de fato conheçam o que é feito e produzido e feito por estas duas instituições.